terça-feira, 22 de maio de 2012

DIRETRIZES DA IGREJA


Texto: Cl.1.9-14
9. Por esta razão, nós também, desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;
10. para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus,
11. corroborados com toda a fortaleza, segundo o poder da sua glória, para toda a perseverança e longanimidade com gozo;
12. dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz,
13. e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado;
14. em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados;

Já se perguntou qual o propósito da Igreja hoje? Qual é o foco dado em seus ensinamentos? Quais os princípios que são observados e quais estão sendo ignorados? Onde encontramos a base Bíblica para a "Igreja" de hoje? Na carta à igreja de Colosso, Paulo ora e pede a Deus que dê algo a esta igreja, e a maioria do que é mencionado aqui parece não estar presente no que vemos e aprendemos hoje.

Primeiramente, ele pede por um pleno conhecimento, sabedoria e entendimento. Estas não estão relacionadas com algo terreno, algo com o qual possamos nos comparar aos outros, mas sim por algo que se desenvolve entre nós e Deus, uma relação prática, que exige de nós um "colocar a mão na massa", ou seja, aplicar (cf. Tg.1.22) o que aprendemos da Bíblia.

E isso para agrado de quem? De nós mesmos? Não, isso é para Seu inteiro agrado, para que Deus se agrade de nós. Não estamos competindo com outros seres humanos, estamos competindo conosco, para nos tornarmos cada vez mais próximos de Deus. Frutificando em toda boa obra, ou seja, aplicando nossa fé de forma que ela externe o que estamos aprendendo e gere frutos para a glória de Deus - isso gera o conhecimento de Deus.

Interessante que para isso precisamos de um poder que não é humano, mas que Deus nos dá, tanto para suportar as provações (cf. Tg.1.2-4) quanto para crescer em longanimidade, perseverança e alegria, e não em riqueza e conforto nesse mundo. Aqueles que dizem que devemos ter uma vida calma e tranquila, aproveitando do que o dinheiro e este mundo pode nos dar, devem achar algum embasamento pois claramente Paulo fala de outras características que Deus almeja em nós.

E ainda mais, Paulo deseja que sejamos sempre gratos. A ênfase aqui é que não importa a situação, pois Deus cancelou o veredito que estava sobre nós, e isso já é motivo suficiente para sermos sempre gratos. Através de Cristo, Deus nos tirou o peso do passado, nos acompanha no presente, e mudou nosso futuro. Éramos tal qual escravos da escuridão e passamos a ser coerdeiros da Luz, que grande transformação! Que grande motivo de gratidão!

Notemos que não há mais o fardo de pecado que carregávamos no passado. Hoje temos o pagamento do resgate, a remoção da maldição da Lei e a libertação da escravidão oferecida por Cristo. Será que precisamos mais do que isso? Será que o mundo pode de alguma forma nos prover essa alegria indizível?

Cuidado com o que tem sido anunciado, sejamos como os irmãos de Beréia que receberam a palavra e foram confirmar nas Escrituras.

Por Davi Bernhard.