segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TODOS SOMOS FILHOS


João, em sua primeira epístola, nos lembra: “Vede quão grande amor Deus derramou em nossos corações, ao ponto de sermos chamados seus filhos” (3.1). Reconhecer a paternidade de Deus para conosco é algo maravilhoso. Ele, como Pai amoroso, enviou Seu Filho primogênito, Jesus, o Cristo, para morrer e dar à vida a muitos outros filhos, que somos nós. Realmente é um grande amor.
Entretanto, há alguns filhos que fazem como o irmão mais velho do filho pródigo. Ambos receberam a mesma criação, o mesmo amor do Pai, mas o mais velho envaideceu-se por nunca ter saído da casa do Pai, sempre ter servido em sua casa, e não se alegrou com o retorno do seu irmão mais novo. Foi uma atitude egoísta, puro farisaísmo. Utilizava sua justiça para julgar seu irmão e não concordava deste ganhar uma festa de retorno, enquanto a justiça correta era a de seu Pai, que lançou no mar do esquecimento os pecados do filho mais novo.
Quantas vezes, amados, somos iguais a este filho. Não sabemos nos alegrar com o retorno de um filho querido ao Lar de Deus, e começamos a julgar, lançando em rosto erros do passado cometidas pelo pródigo e gabando-nos de nossas boas ações.
A resposta do Pai foi contra essa revolta de seu filho. “Tu sempre estás comigo. Tudo que tenho é teu.” Quantas vezes, mesmo com muitos anos de convertidos, vivemos sem gozar de toda a vida abundante que Deus nos dá. Estamos em igrejas, mas longes do lar. Nosso coração não está centrado em nosso Pai. Isso nos atrapalha e levamos a um egoísmo quando vemos filhos “mais novos” gozando de tudo que o Pai tem para dar.
O Pai quer que vivamos a vida plena que Ele conquistou na cruz para nós, pagando nosso preço e fazendo-nos, todos, seus filhos. Não há  acepção. Todos  somos filhos. Não há filhos favoritos. Somos filhos. Que recebamos bem os pródigos e vivamos a vida que o Senhor tem para nós, livres de todo egoísmo e falta de perdão. A nós pertence toda a vida abundante: basta escolhermos vivê-la, como irmãos, todos filhos de um Pai tão amoroso.

Por Luiz Pereira


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DE VOLTA PARA CASA



O filho mais novo da parábola do Filho Pródigo, após viver prazeres passageiros que o mundo oferece, coisas perecíveis, que logo passam, estava sofrendo necessidades. Foi cuidar de porcos, animais impuros para os judeus. De fome, desejava comer o que os porcos comiam. Era uma grande humilhação! O que valia, naquela hora, todo o dinheiro gasto nas festas? Onde estariam seus amigos, que estiveram com ele quando ele tinha recursos? O dinheiro acabou e os amigos sumiram. No pior dos lugares – o fundo do poço – o jovem caiu em si e decidiu voltar a seu Pai. Planejava nem ser mais filho, apenas servo.


Foi ter com seu Pai. Interessante é observar que o Pai estava esperando por ele. E porque? Seu Pai sabia que o filho reconheceria ser a Sua casa o melhor lugar para ficar. A experiência do Pai o impelia a ter esperanças do retorno do filho, e sempre estava olhando ao longe, esperando por um encontro com o filho.

Quando o Pai o viu, correu ao encontro do filho. Alegrou-se por seu retorno. Não quis ouvir desculpas pelos erros do passado, e sim mostrava uma nova vida, um recomeço para o rapaz. Ele era filho e o Pai desejava que seus filhos estejam com Ele. A casa do Pai é o melhor lugar para estar. Ali o moço encontraria consolo, conforto, carinho e atenção não passageiras, mas sempre presentes.

O pródigo recebeu presentes de seu pai: novas vestes, para ele esquecer do passado e estar pronto a viver a vida plena que o Pai a deu; um anel, para ele assumir sua identidade de filho amado e sandálias para que ele pudesse enfrentar as lutas dessa nova vida vitoriosamente.
Grande festa aconteceu pelo retorno do filho, e hoje também pode acontecer grande festa no céu. Se você é um filho pródigo, que está longe da casa do Pai, volte para a sua casa. 
Venha logo! Não pense nos olhares nem deixe que o passado te engane e te leve para mais fundo deste poço. Viva a vida abundante que o Pai deseja te dar. Só o Senhor pode te dar salvação, e Ele sempre está de braços abertos, ansioso pelo seu retorno. 

Recomeçar, de onde eu errei,
Senhor, vem me sondar
Abrir meu coração
Vem comigo caminhar
Me dizer o que fazer para continuar
Reconstruir,  o vaso foi quebrado
Quando eu me troquei
Por um momento de prazer
Um prato cheio de pecado
Senhor, nem sei o que dizer
Só peço outra vez em ti recomeçar
Me arrepender e me render
Em tua presença eu quero Pai, recomeçar
Mais uma vez a tua mão
Me levantar denovo,
Eu vou recomeçar

(“Recomeçar” - Sérgio Lopes)



                                            Por Luiz Pereira


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO


Uma das formas mais usadas por Jesus no seu ministério foi a aplicação de parábolas. É-nos necessário valorizar a sua importância e o seu verdadeiro significado exatamente por causa daquilo que ela está dizendo, então, assimilamos mais profundamente a sua devida aplicação. Toda parábola aplicada por Jesus nos ensina muitas verdades positivas para a nossa conduta espiritual. Escolhi para este texto a parábola do Filho Pródigo (Lc 15.11-32). Quando Jesus narra esta parábola Ele simplesmente está atingindo a mente dos fariseus e escribas que em sua pomposidade espiritual tinham pessoas como o filho pródigo como totalmente irrecuperáveis, pessoas que jamais seriam alvo da misericórdia de Deus e eram incapazes de obter êxito no projeto divino da redenção, e por este pensamento as ignoravam totalmente.
Mas, observemos o que Jesus pensava delas. Jesus proclama como lição inicial que todos os pecadores podem ter um novo começo, há a possibilidade para o novo nascimento, pois é Ele que veio para dar esta oportunidade aos que estavam (estão) à margem da sociedade e muito distante de Deus.
Observando isto, atrevo-me a perguntar: Quem se habilita a questionar a sua misericórdia? Alguém quer limitá-la ou torná-la nula? Obviamente, que diretamente, não. Porém, muitas vezes agimos assim: ou queremos ser mais conhecedores do coração humano do que Deus e somos implacáveis em julgamento punitivo e/ou nos tornarmos mais misericordiosos do que Deus, e nos erros condenados pela Palavra somos omissos.
Bem, mas o que nos mais interessa aqui é que esta parábola revela em ações o amor de Deus na pessoa do pai do filho pródigo, que não sussurrou nenhuma palavra de condenação ao ter o filho de volta, simplesmente o recebeu com mesmo amor de quando o viu partir.
Em segundo lugar compreender que há somente Um a que você pode recorrer, e somente uma coisa a fazer. Veja que “Ninguém lhe dava nada”. Abandone a terra distante. Levante-se dentre os porcos e as bolotas. Em terceiro lugar aceite os presentes do pai. Principalmente a oportunidade para um novo começo.
Por Ev. Wellington Lopes Cardoso 


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

OPÇÕES


Temos sempre em nossas mãos o direito e a opção de que caminho percorrer e que atitudes tomar. Sim, somos graças a Deus autores de boa parte de nossas escolhas. Jovens ou não, somos diariamente persuadidos a correr atrás de sonhos e construir uma história. Logo, sabemos que Deus nosso Pai deseja caminhar lado a lado conosco, mas quando tomamos a decisão de caminharmos sozinhos o pai não nos impede, permite e espera. Assim como aconteceu como o Filho descrito em Lucas 15: 11-32, nós muitas vezes saímos de perto do pai e desperdiçamos os presentes que Ele guarda para nos dar. Quantas vezes temos usado nossos dons, aqueles que o Senhor nos deu, para engrandecer o nosso próprio nome? E gastamos tudo com prazeres que não engrandecem a ninguém e muito menos a Deus.      
O mundo pode ter flores para nos dar quando chegamos lá ou quem sabe artifícios mais atrativos, mas a enganação e a mentira são pratos principais na mesa farta que ele oferece. E quando nos damos conta já estamos na lama, desejando comer a comida dos porcos enquanto, na casa no Pai temos fartura e abundância. Mas assim como em Lucas o Pai ainda espera do seu filho tão querido o Senhor ainda te espera.
E mesmo que você tenha estado em lugares imundos, tenha gastado toda sua juventude, sua força, seus dons com coisas que  entristecem seu coração, ainda existe esperança pra você! O nosso Pai e Senhor logo que você toma uma decisão de se aproximar novamente Dele, Ele te avista de longe e corre ao seu encontro, afinal a espera Dele sempre foi constante e a decisão Dele era de te esperar e ter você de volta em casa. O Senhor quer restituir o que você perdeu e tirar as marcas e as manchas que o mundo deixou em você, afinal Ele te ama e sempre te amará e a palavra de Deus não volta a trás.
     
Por Sarah Nobre