sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

SENHOR DO TEMPO


Hoje comprei uma pilha pro relógio lá de casa. Havia tempo que nosso relógio de parede estava parado, mas hoje, enfim, lembrei de comprar a pilha, e ele voltou a funcionar. Apesar de ter ficado sem exercer sua função, você sabe: o tempo não parou.
Observar a efemeridade do tempo é tão interessante. O segundo que gastei agorinha digitando essa palavra não volta mais. Apesar de passar tão rápido, ele nunca nos deixa, e às vezes torna-se um deus, com d minúsculo. O tempo controla nossas vidas, e quantas vezes nos sentimos presos a ele, como confinados em uma imensa ampulheta. Nossa vida corrida, nossos muitos afazeres, reuniões, atrasos, voos, passeios, compromissos e mais compromissos, tudo cuidadosamente controlado. Esse stress nos atrapalha. Precisamos parar para simplesmente ver o tempo passar. E os fins de ano são bons para isso.
Em um segundo, uma grande cortina se fecha e abre-se um novo show, tão desconhecido mas tão esperado. Quem o delimita? Ah, o nosso amigo tempo. Amigo ou inimigo? Venhamos ou convenhamos, ele nem sempre é nosso amigo, mas nessas passagens de ano sim, ele é nosso amigo. Abraços e mais abraços, congratulações enchem o nosso 1º de janeiro. Um novo sonho começa, um novo horizonte é aberto com seus desafios. Será que estamos prontos para enfrentá-los? Talvez. Há alguém que sabe. Não, não é o tempo, mas sim o Senhor do tempo. Todas as lutas, todas as escolhas, todas as vitórias e todas as derrotas, o nosso Deus, Soberano sobre o tempo, sabe. E ele colocará à nossa frente à hora certa para enfrentarmos da melhor maneira possível. Sua onisciencia mistura-se ao seu grande amor, que tic-tacs não podem contar nem medir. Aliás, ele é atemporal, sempre existiu e pra sempre será. Como somos limitados, não somos? Temos algo que mede nossa existência, mas Ele não, Ele é eterno.
Fins de ano são bons para meditarmos nossos erros e nossos acertos, para que não os cometamos novamente. Também servem para sermos gratos por tudo, tudo que Ele nos proporcionou vivermos. Tudo tem um sentido, basta pedirmos que Ele nos mostre os propósitos dEle para nós.
Que Jesus seja o Senhor do nosso tempo. Que possamos ser mais gratos ao nosso Pai que esse ano nos encheu tanto com Seu amor e principalmente com Sua misericórdia. Peçamos a Ele para que Ele nos ensine a ver Suas mãos agindo por nós nas pequenas e nas grandes coisas, em todo o tempo. Que tenhamos em mente que “para tudo há um tempo determinado debaixo do céu”, como disse o sábio Salomão, e que saibamos esperar o tempo de Deus para tudo. Que nossos planos não se percam no vento, em mais um ano sem realizações, mas que nesse ano que se inicia possamos correr atrás de nossos sonhos e realizá-los guiados por Deus. Que em 2011 saibamos aproveitar o tempo, fazendo o máximo para Deus, e principalmente, com Deus, pois sem Ele nada podemos fazer. Que nossa sede pelo conhecimento aumente a medida que passam-se tão rápidos os segundos e que nosso relacionamento com Ele cresça, rumo à perfeição. Aproveitemos 2011, para a glória do nosso amado Jesus, Senhor do tempo, lembrando que a qualquer momento Ele vem!
(Por Luiz Pereira)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE AMOR


É sempre bom meditar, não sem sentir o coração apertar e as entranhas se remoerem causando um certo arrepio, na definição exata do que chamamos de AMOR. E sem querer fazer uma descrição teórica, e já conhecida de muitos, não há que se falar aqui nos “tipos” de amor que se tem em relação a tais e tais pessoas. O que causa admiração e, porque não dizer, certo incômodo, é quando se tenta comparar o conceito próprio de amor com o conceito do amor de Deus, que tem algumas de suas características poeticamente descritas por Paulo em uma de suas cartas aos Coríntios.
Não há ali uma sugestão de mensagem a ser postada em um belo cartão de natal. Deus, ao revelar tais verdades a Paulo, não está tentando nos convencer, enquanto lemos, de que Ele nos ama daquela forma e de que se ele não tivesse determinado o registro daquele texto em sua Palavra jamais perceberíamos essa verdade. A descrição feita ali está partindo da prática e, antes mesmo de que a conhecêssemos organizada em versos como está, Deus já manifestava esse amor para conosco, desde sempre. O amor descrito ali é mais que poesia, é atitude, é amor como estilo de vida, amor percebido em ações que se configuram muito mais em perda que em ganho por parte de quem ama. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...
Em I Coríntios 13 está registrado o padrão de amor que Deus espera que manifestemos para com ele e para com o próximo. Amor que é transportado da esfera do sentimento e da emoção e por decisão para a esfera da prática, do viver. Tem-se, ao ler o texto, como que um espelho por onde é possível enxergar como estamos diante do padrão de Deus.
Antes de cantar, escrever ou mesmo falar de amor, é preciso tê-lo como base e motivação das ações. É muito bom dizer para Deus e para pessoas a quem se ama o quanto esse sentimento preenche e inunda o ser. Mas há de haver uma convergência entre o que se fala e o que se faz, e não um paradoxo.
A Bíblia ensina a melhor forma de se demonstrar amor a Deus: através da obediência aos seus mandamentos. E essa obediência será o amor na prática, e o texto de Coríntios se cumpre quando, mesmo com perda, com dor, com silêncio, mantemos firme o compromisso de atender prontamente as ordens do Pai expressas em Sua Palavra. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...
A melhor forma de afirmarmos amor ao nosso próximo é fazendo-lhe o bem, preferindo ser prejudicado, humilhado, ofendido e ultrajado a ter que fazer isso a alguém. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...
Apesar de estarmos em época de natal, tempo que os homens escolhem para deixar aflorar os mais puros sentimentos, as mais sinceras manifestações do desejo de que haja paz, sucesso e amor, a realidade dos fatos mostra que há uma certa extinção do amor em nossa sociedade. Amor que não vê o rosto, que não sente o cheiro, que não julga, mas que estende a mão, indistintamente, sem lançar em rosto, sem esperar nada em troca.
Que possamos assumir o papel de verdadeiros cristãos deixando o amor de Deus fluir como uma corrente poderosa e contagiante, que é capaz de reverter situações terríveis e (re)escrever finais felizes para inúmeras histórias de tragédia que conhecemos. É certo que a profecia está se cumprindo e que o amor de muitos tem se esfriado, mas Cristo nos convida a “pegarmos a contra mão” desse sistema, a sairmos do grupo dos muitos e irmos para o grupo dos poucos, a nos espelharmos mais no amor de Deus, aprendendo com Ele e com o que Ele tem feito por nós unicamente por amor.
E que assim o amor, a graça e a misericórdia de Deus possa fluir através de nós e alcançar a todos que nos cercam.
Feliz Natal (com amor)!!!!
(Por Caroline Vieira)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

OVELHAS OU BODES?


Com certeza vocë já foi abordado no trânsito com algum pedinte, quando você está parado no semáforo. Se não, já viu um mendigo na chuva, talvez até sem cobertor, sem casa, sem comida. Pode ser que já tenham te pedido ajuda para um medicamento, ou uma passagem de ônibus.
Qual foi a sua resposta a eles? Será que você não pensou que aquela criança está ali porque seus pais a mandam, talvez pra sustentar um vício que possuem? Você não sentiu o frio que aquele mendigo sentia? Já pensou se fosse um ente querido seu que estivesse precisando de comida ou medicamento? Qual a sua reação diante desses fatos tão cotidianos na nossa sociedade?
Tenho sido confrontado com essa ideia. Passando pela rua e vendo aqueles mendigos, em condições tão ruins de vida, meu coração se entristece. Tenho medo até de não ser salvo, quando lembro-me da parábola do grande julgamento, aquela das Ovelhas e dos Bodes, de Mateus 25.  As palavras de Jesus me levam a um profundo temor.

“Em verdade vos digo que sempre que fizestes [ou deixastes de fazer] a um destes pequeninos irmãos, a mim mesmo o fizestes [ou deixastes de fazer].” (Mt 25.40[45])

Será que nossos julgamentos ao vermos os necessitados estão corretos? A nossa justiça própria será que nos deixa isentos de qualquer culpa, ao não respondermos a esse clamor? Onde estão as mãos de Cristo neste mundo? Onde está o olhar de compaixão? Estamos muito presos em nossas igrejas, pensando muito em nosso bem estar e pouco em quem está fora, necessitado de recursos e de Deus.
Será que fazemos o que Jesus faria? Será que temos a ousadia de Pedro e João que mandaram um coxo mendigo levantar e andar? Jesus deseja que deixemos de ser crentes “glutões”, que comem, e quanto mais comem desejam comer mais, de suas bênçãos materiais e espirituais, pois tudo vem dEle, sem repartir dessas dádivas com os necessitados.
Você pode falar: quem deve cuidar disso é o governo, o poder público. Você acha que na época de Jesus não havia governo? Apesar disso, Jesus incutiu ao Seu Corpo, que faça essa assistência. Jesus espera que nós deixemos nossa zona de conforto e levantemo-nos como seus pés e suas mãos. Essa é a missão do Corpo de Cristo. Essa é a sua missão! Onde você deseja estar no Grande Julgamento, no lado das ovelhas, para o gozo eterno, ou no lado dos bodes, para o fogo eterno?

CORPO DE CRISTO
Diante do Trono

Corpo de Cristo
Mãos do Redentor
Corpo de Cristo
Onde estão as marcas dos cravos?
Onde estão os pés que pisaram este chão deixando a glória?

Corpo de Cristo
Olhos de perdão
Corpo de Cristo
Onde estão os braços estendidos?
Onde estão os corações movidos por compaixão assim como Ele foi?

Eu quero ver a sua fé em obras
Me mostre por favor onde estão os frutos e eu os comerei
Quero ver o teu amor tão cantado
Teu discurso encantador sendo encarnado
Cristo em vós
Por Luiz Pereira

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A VIOLÊNCIA: DE CAIM ATÉ A CIDADE DO RIO DE JANEIRO


A Bíblia em suas primeiras apresentações sobre o homem em seu estado de queda, de separado da comunhão com Deus, já fornece este relato: “Disse Caim a Abel, seu irmão: vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou” (Gn 4.8).

A partir deste lamentável ato de Caim, inicia-se o percurso mundial da violência. Deus em sua sublime  justiça  elimina  através  do  dilúvio  toda uma geração perversa (Gn 7.22), pois assim afirma a Bíblia: “A terra estava corrompida à vista de  Deus  e cheia de violência” (Gn 6.11). Deus poupa a Noé, sua esposa, seus três filhos e suas três noras dentro da arca que mandou construir (Gn 7.1). Passado o dilúvio dos filhos de Noé vieram novas gerações e a violência novamente toma o seu maldito percurso.
Antes de chegar até os nossos dias nós vamos encontrar nos relatos históricos da humanidade que a violência foi até prioridade em muitos povos, ou contra muitos povos. Só um simples exemplo: Hitler x judeus. Observamos que o pecado que habita naturalmente no homem e as fortes influências de Satanás sobre este para que o mesmo se afaste de Deus e se envolva cada vez mais com o pecado tem se alastrado por centenas e centenas de anos chegando até aos nossos dias e de uma forma particular na cidade do Rio de Janeiro. Acredito que chegou ao ponto que chegou tão simplesmente por que a violência não compreende somente o uso das armas, mas primeiramente por que os que consomem as drogas são tão violentos quanto os bandidos traficantes, pois sustentam seus vícios com dinheiro muitas vezes ilícitos, como também gastam o fruto do seu suor naquilo que não é pão (Is 55.2).
Nota-se que se o Estado quiser combater tais atrocidades ele combate. Infelizmente demorou muito esta atual atitude, mas mesmo assim já trouxe um pouco de tranqüilidade aos honestos e antes intimidados trabalhadores do complexo do Alemão. Certamente a Igreja no Rio de Janeiro tem orado e evangelizado e agora se abre um espaço ainda maior para que ali o Reino de Deus se estenda ainda mais. Alguns se envolveram com os violentos traficantes por que criam que podiam ou deveriam ser “respeitados” tais como estes diziam ser. Porém, em Provérbios 24.1,2, somos avisados por Deus a ficarmos longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal."
É necessário que nós oremos por estes que estão envolvidos com o crime e por aqueles que combatem o crime. Pois Deus não tem prazer na morte do perverso e quer que este se converta dos seus caminhos e viva (Ez 18.23). A violência é um resultado do total afastamento do homem da presença do seu criador que tanto o ama e quer vê-lo salvo da sua vida de pecado e participar dAquele grande dia, o dia do arrebatamento da igreja. Lembre-se que a morte de Jesus na cruz foi um ato de muita violência. Mas, ele tudo suportou para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Amém!
 (Por Ev. Wellington Cardoso - publicado no informativo Ee-taow Dezembro 2010) 

sábado, 4 de dezembro de 2010

2010: PROVANDO A FIDELIDADE DE DEUS

UM TESTEMUNHO

Tive um pouco de receio de escrever e publicar este texto. Não que trouxesse palavras que não dizem a verdade, intuito deste blog, mas porque poderia parecer que o Ee-taow é um blog particular meu. Mas decidi escrever, pois creio que pode ser edificante para algum leitor.
Estas palavras escrevo em gratidão ao meu Deus pelo ano de 2010. É... o ano está acabando. Olhando pra trás, no transcurso de minha vida durante este décimo ano do novo milênio, sou muito grato por tudo o que Deus fez, e continua fazendo.
Para começar, retornarei a 2009. Ano passado passamos, eu e minha família, por um momento crítico nas nossas vidas. Deus decidiu tomar para si a minha vó Luiza. Companheira, amiga, intercessora, amável... são tantos elogios à velhinha baixinha que nos deixou saudades. Mas Deus a quis tomar para si. Embora, a princípio, tenhamos ficado um pouco contrariados, aceitamos a vontade dEle.
Não havia passado no vestibular e tinha dúvidas se tentaria novamente. Mas decidi tentar. O ITA era meu objetivo. No fim do ano, o cansaço já dominando, passei a simpatizar com a ideia de ir para o IME se não conseguisse ser aprovado no ITA.
As batalhas nos estudos preparatórios foram grandes, muitas palavras negativas, mas o Senhor me ajudou e cheguei à prova do IME. Pedi a Deus que eu passasse, pois não queria decepcionar minha família e também não aguentava mais um ano de estudos. Fiz as provas confiando no Senhor, principalmente quanto à prova de Física, pois passei muito mal durante o exame. Confiei e dia 7 de dezembro recebi a notícia que havia sido aprovado no IME. Quanta alegria! Fui fazer a prova do ITA, mas depois delas percebi que não passaria, e era melhor ir para o IME.
Era hora de me preparar para o exame físico. Nunca havia feito uma flexão de braço na minha vida. Barra era um terror para mim. Mas treinei. Passamos o ano em família, e a primeira semana de janeiro foi muito boa, apesar de eu saber que seria a última como morador da minha casa... passaria a ser visita.
Cheguei ao Rio de Janeiro, onde fica o IME, no dia 10 de janeiro. Fomos recebidos. Fato que me alegrou muito foi que o Capitão nos deu boas vindas falou que nós havíamos sido aprovados num concurso público. Me alegrei porque vi o cumprimento de uma profecia que recebi numa oração em Messejana mais de dois anos atrás. Logo realizaram-se os exames físicos. Passei na corrida, flexão e abdominal, mas fiquei reprovado na barra. Teria mais duas semanas para treinar. Essas duas semanas realmente, admito, foram de tensão. Raras as vezes que eu via resultado nos treinamentos, e sempre questionava a Deus sobre suas promessas em minha vida. Num desses momentos surgiu uma música:

Meu Deus, ensina-me a acreditar em tuas promessas,
Ensina-me a andar em teu caminho,
Teus planos para mim são mais altos que os meus,
Teus propósitos para mim acalentam meu viver.

Meu Deus, ensina-me a ouvir a tua voz,
Ensina-me a cumprir o teu querer,
Tu me dás forças pra lutar, segura em minha mão pra eu não tropeçar,
E me faz vencer por ti.

Meu Deus, em ti me esconderei,
E sob tuas asas me abrigarei,
Meu Deus, em ti esperarei,
E em teu amor eu confiarei.
A tua luz me alcançou e hoje eu salvo estou, por ti, Meu Deus.

Louvo a Deus porque, desde que vim para o Rio, Ele me proporcionou momentos maravilhosos a sós com Ele, coisa que não tinha costume em Fortaleza. A minha relação com Ele cresceu muito, mas ainda há uma longa jornada nesse conhecimento dEle que quero andar. Mas voltando ao testemunho, vamos contar os milagres grandes...
As duas semanas de treinamento passaram, e chegou o dia do exame. Pedia muito a Deus para concretizar o que Ele tinha para fazer em minha vida, lembrando sempre daquele versículo do Salmo 90: “Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos”. É, mas Deus tem seus planos... não fui aprovado. Tinha que voltar para o meu Ceará... Fiquei muito, muito triste mesmo. Mas estava sendo testado...
Passei um fim de semana maravilhoso na casa do meu irmão em Campinas, antes de ir para Fortaleza. O clima era diferente em casa, após aquela frustração. A minha mãe achou foi bom ter o filho dela perto dela denovo. Me inscrevi na Federal do Ceará mas não me empolguei para cursar, então decidi tentar denovo o ITA. As forças estavam poucas... quase sem conseguir estudar, na quinta feira daquela semana conversando com minha mãe sobre a tristeza que estava, ela perguntou sobre a possibilidade de eu ser chamado novamente. Eu respondi que era muito difícil, quase impossível, só um milagre. É, mas o meu Deus é um Deus de milagres, e daqueles grandes... no meio da conversa recebi uma ligação do IME. Perguntaram-me se eu ainda entava interessado na vaga. Ora se não... tinha que me apresentar na segunda-feira seguinte. Quanta alegria!
Observe bem o que aconteceu: um general, novo comandante da Ciência e Tecnologia do Exército, havia mandado reconvocar todos os que haviam sido reprovados na barra e matricular os excedentes  (que a priori estavam sem vaga). Na verdade, creio eu que o General dos generais, que nunca perde uma batalha, deu um recado pra ele pra que ele fizesse isso. Como Deus é grande e fiel!
Voltei pro Rio já como aluno. Fiquei muito feliz pelo retorno. Um novo período se inaugurou em minha vida. Foi maravilhoso conhecer cristãos verdadeiros ali dentro, na Associação Evangélica do IME (AEIME). Os estudos bíblicos e reuniões de oração me edificaram bastante, e tenho crescido muito através da convivência com eles.
Foram muitas lutas. Superei meus limites em 2010. Campo, semana de provas tensas, câmara de gás, enfim, se eu fosse listar e contar, esse post ficaria gigantesco. Mas, nas pequenas e nas grandes coisas vi a mão do Senhor agindo em minha vida. Consegui aprovação nos dois semestres e hoje congrego no Rio na Igreja Nova Vida do Catete, onde tenho sido muito abençoado também. Fiz amizades incríveis, fui confrontado várias vezes com o cristianismo que vivo e que prego e Deus tem me dado experiências maravilhosas, tanto íntimas, entre eu e ele, quanto através de outras pessoas, verdadeiramente cristãs, que conheci.
Em 2010, surgiu o blog Ee-taow, um sonho que Deus pôs em meu coração durante um congresso de missões na igreja onde congrego. Em 2011, pela graça do Altíssimo, se Ele assim o permitir, presidirei a AEIME, e desde já peço orações! Agora, dentro do avião indo de férias pra Fortaleza, só tenho a agradecer a esse Deus tão grande, tão santo, tão fiel, que é o nosso Deus. A cada dia, ele leva o nosso fardo, nos dando sua salvação (Sl 68:19). É isso... quero te encorajar a confiar no Amor do Senhor, no cuidado dEle, e atentar para as bênçãos que Ele te dá. Ele te ama, e deseja relevar-se mais e mais a você. Termino esse longo post com uma das máximas mais verdadeiras que há: Deus é Fiel!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

DÊ ADEUS AO EVANGELHO FALSO!


Estou lendo o livro de Jeremias, e fico intrigado ao imaginar o quanto o profeta foi usado pelo Senhor para anunciar Sua palavra àquele povo obstinado e o povo não atentou à voz de Deus. De todo modo eles tentaram calar a Jeremias: jogando-lhe em cisternas (Jr 38.6), injuriando-lhe para o prenderem (Jr 37.18) ou tramando sua morte (Jr 38.25).
Judá vivia um período muito delicado em sua história. A nação escolhida de Deus estava prestes a ser levada cativa à Babilônia, que àquela época, dominava praticamente todo o mundo oriental. O povo não admitia ir cativo, ser entregue nas mãos dos caldeus. Entretanto, o pecado que eles haviam cometido contra Deus era que estava fazendo com que isso acontecesse. Deus havia aliançado-se com Israel para ser o seu único Deus, mas Israel estava prostituindo-se com deuses pagãos. Apesar de Deus, pela sua infinita misericórdia, usar os profetas, como Jeremias, para um arrependimento genuíno, o povo recusou-se ouvir a voz do Altíssimo.
No meio do povo surgiram inúmeros falsos profetas. As palavras que eles diziam satisfaziam o ego deles, correspondendo ao desejo deles de não serem levados cativos. Mas aqueles eram profetas falsos, que pregravam só ilusão. O que eles falavam não era de acordo com a Palavra de Deus, e não se cumpriria. Israel iria cativo, e realmente foi, pois não se arrependeu. Jeremias, como voz de Deus, não profetizava mentiras, e sim a verdade, por isso, era perseguido.
Trazendo para contexto atual, vivemos tempos do fim, e é bíblico levantarem-se muitos falsos profetas. São pessoas que se dizem usadas por Deus mas que não pregram a verdadeira mensagem dEle. Auditórios lotados, multídões cativas, muita música, bonitos templos, produção de ponta, entretanto, pouco Evangelho. É muito mais falar sobre prosperidade, riquezas, promessas e vitórias do que conclamar o povo a seguir a Cristo. Prometer “mundos e fundos” alegando ser Deus o grande doador, sem levar ninguém aos pés da cruz. Talvez a cruz esteja estampada em templos, e até mesmo pendurada em pescoços, mas a mensagem que ela transmite está longe do coração. Interesses humanos inspiram falsas teologias, que enganam a muitos.
A Palavra da verdade, o sacrifício de Cristo, o sacrifício diário que nós devemos fazer, recomendado por Cristo em Mateus 10.38,39, está longe destes púlpitos. Multidões gostam de entretenimento, e desde quando a Palavra real, “mais penetrante que espada de dois gumes” é entretenimento? Carros novos, reconhecimento humano, emprego bom, vida social, e muitas outras dádivas humanas para cristãos carnais são ofertadas. A abundância de vida e a prosperidade espiritual de Jesus são desprezadas e esquecidas. A mensagem do sofrimento por amor a Cristo não sustentam “pequenas igrejas, grandes negócios”. Até parece que nunca leram Mateus 6.19 “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e o ladrão rouba”. Não afirmo que ser rico seja pecado. O pecado reside quando pomos o dinheiro na frente de Deus. “Aonde está o seu tesouro ali está o seu coração.” (Mt 6.21).
Mensagens falsas arrastam multidões, ludibriam a muitos com um Evangelho ralho e geram cristãos frios e doentios. Já está mais do que na hora de nos levantarmos para levar o Evangelho. Quero desafiar você a pregar a Verdade! A verdadeira cruz, o verdadeiro Jesus, o verdadeiro amor, o verdadeiro sacrifício, a verdadeira Vida, que é eterna ao lado do nosso Mestre! Talvez o seu público não seja grande. Talvez você seja enxotado, perseguido como Jeremias. Talvez não queiram te ouvir, pois a Verdade mexe com a alma, toca na ferida, mostra o pecado, mas se vier acompanhada de um coração aberto, encontrará morada e frutificará, restaurando a vida.
Encorajo-te a ser boca de Deus nessa geração para participar do mover que Deus está fazendo nesses dias, conclamando o povo a viver a verdadeira vida cristã baseada na fé e pregando o verdadeiro Cristo, que vive, reina e em breve voltará!
Maranata!
(Por Luiz Pereira)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

EM QUE NOSSA FÉ ESTÁ BASEADA?



Em que(m) cremos e o que (a quem) esperamos?
Não se pode nem se deve basear a convicção da fé no que Deus pode ou não fazer por nós. Milagres são temporais, Ele é Eterno. Prodígios são lampejos de sua glória, que é infinita e vai além do que os olhos carnais podem contemplar aqui.
Fé baseada em milagres dificilmente gera compromisso, caso contrário a nação de Israel a muito teria se convertido a Deus, desde o Mar Vermelho até ao próprio Cristo. A sede por sinais nunca passa, há sempre quem queira ver mais. No entanto, somos desafiados a andar não por vista. Esperança que se comprova à vista não é esperança.
Deus é muito mais e tem muito mais para nós do que portas e portas abertas... Há tesouros e riquezas insondáveis em Sua Pessoa para nós. E é disso que se deve querer desfrutar.
Sem alcançar o lado oposto repleto de auto-piedade, deveríamos nos interessar muito mais por acompanhar as pisadas daqueles que morreram e deixaram unicamente um exemplo a ser seguido - de fé, de vitória em Cristo.
Paulo, que colecionou acoites e prisões por amor a Cristo, disse no fim de tudo: acabo a carreira e guardo a fé. E tinha "currículo" pra descrever em páginas e páginas algumas dezenas de milagres que Deus operara através dele. Isso, no entanto, ficou por conta do Mestre. Seu amor e sua vida estavam centrados Nele. O "resto", apenas conseqüência e, como tal, inevitável.
E o que dizer dos três jovens judeus no império da Babilônia que se mantiveram de pé mesmo sob a ameaça de serem lançados na fornalha? Não houve revelação prévia do livramento que Deus lhes daria. A fé deles se mostrou no compromisso de ir com Deus até o fim, mesmo que o fim fosse a morte.
Oro a Deus pra que ferva no coração desta geração de cristãos um compromisso como esse.
Não uma fé mercantilista, não um louvor com pretensão de receber recompensas... Mas uma fé que resulte em compromisso com o Reino, simplesmente. O Reino em nós e através de nós.
Para levar luz aos que estão em trevas, esperança e vida para almas que estão indo para serem mortas de uma vez por todas sem ter quem as livre.
Neste tempo falta-nos compreender plenamente o que Paulo diz: O Evangelho é o poder de Deus para SALVAÇÃO de todo aquele crê.
Poder e fé para salvação, para libertação: o milagre que começa aqui e transpassa o tempo e as eras alcançando a eternidade, fazendo aumentar as fileiras dos santos que herdarão os céus, a herança incorruptível.
(Por Caroline Vieira)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MOLDADOS PELO OLEIRO


Dia desses, um fato corriqueiro me trouxe uma grande tristeza. Alguém me falou que eu não pareço com Cristo em algumas ações que faço. Como doeu ouvir aquelas palavras. Estamos caminhando aqui nesta terra rumo à perfeição, a ser achados segundo o coração de Deus, e ouvir aquilo foi um grande “balde de água fria” pra mim. O inimigo realmente nos tenta de qualquer forma desviar-nos, tirar-nos do alvo. Mas o Senhor me confrontou (e consolou) com o seguinte texto do livro de Jeremias:

“Como o barro na mão do oleiro, assim sois vós nas minhas mãos, ó casa de Israel.” 
(Jr 18.6)

Fui consolado por este texto porque reconheci sua soberania sobre minha vida. Quantas vezes usamos justiça própria para dizer como está o nosso nível de relacionamento com Deus, ou para achar que somos aqueles cristãos perfeitos. O Senhor realmente deseja que alcancemos a perfeição. Mas é um processo. O imediatismo muitas vezes nos impede de reconhecermos estações em nossas vidas.
O Senhor estava falando, através de Jeremias, que Ele tinha o domínio sobre Israel. O oleiro tem domínio sobre o barro, e faz o vaso de acordo com a sua vontade, preparando-o para o objetivo específico que quer daquele vaso. Se o vaso está ficando como não lhe agrada, então quebra o vaso, e reinicia, da argila novamente, até chegar ao produto desejado.
É difícil reconhecermos quando estamos nas mãos do nosso grande Oleiro. Nossa vaidade muitas vezes nos impede de ver sua mão tocando, agindo, moldando nosso ser conforme sua vontade. E muitas vezes brigamos com o nosso fabricante, como se o barro pudesse fazer algo para impedir o trabalho do oleiro. A lição que aprendo da casa do oleiro é essa: tudo que passamos aqui faz parte de um processo de fabricação, com o objetivo de sermos vasos perfeitos, prontos para toda boa obra (2 Tm 2.21). Quando não estamos [ainda] de acordo com a vontade do Pai, Ele nos quebra, volta-nos ao pó, mostra sua soberania sobre nós e reinicia o trabalho, até que estejamos prontos para o que Ele quer fazer através de nós.
A caminhada de cada cristão pode-se comparar ao processo de fabricação do vaso. O oleiro vai tirando as imperfeições do vaso, usando métodos que até podem a priori nos magoar, como o “balde de água fria” do início do texto, e pode até nos quebrar por completo, mas estamos certos de que Ele nos refaz, e transforma-nos para que sejamos instrumentos para honra, vasos para Sua glória. A perfeição nós alcançaremos nAquele dia, onde encontraremos nosso amado e soberano oleiro, que se alegrará a nos ver, frutos do seu trabalho, santos e imaculados, vitoriosos com Ele.

“Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito.” (Is 53.11a)

Que nós possamos estar nas mãos do oleiro, preparando-nos para cumprirmos todos os propósitos dEle em nossas vidas aqui na terra. Termino esse post com uns versos da Ana Paula Valadão:

“Teu amor me desfaz,
quebra tudo e faz de novo,
e de novo teu amor me refaz.”
(Por Luiz Pereira)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

REFORMANDO POR GRAÇA - Um pouco mais sobre a reforma


Devemos reconhecer a Reforma como um movimento operado por homens falíveis, mas poderosamente utilizados pelo Espírito Santo de Deus para resgatar suas verdades e preservar a sua igreja. Não devemos endeusar os reformadores nem a Reforma, mas não podemos deixá-la esquecida e nem deixar de proclamar a sua mensagem, que reflete o ensinamento da Palavra de Deus aos dias de hoje. A natureza humana continua a mesma, submersa em pecado. Os problemas e situações tendem a repetir-se, até no seio da igreja. O Deus da Reforma fala ao mundo hoje, com a mesma mensagem eterna. Devemos, em oração e temor, ter a coragem de proclamá-la à nossa igreja.
Hoje, 493 anos depois do início da Reforma, muitas igrejas chamadas evangélicas têm sofrido de males semelhantes ou piores aos da igreja da Idade Média: pessoas que se dizem cristãs continuam vivendo no pecado e líderes famosos estão ensinando doutrinas que não se encontram na Bíblia. Diante de tal apostasia e pecado, temos certeza de que precisamos de um avivamento hoje em nossas vidas e igrejas, um mover soberano e sobrenatural de Deus, derramando sobre nós do Seu Espírito e levando-nos de volta às verdades abandonadas da Palavra de Deus.
Podemos refletir em coisas simples, para mostrar a maravilha da transformação de vida que o Senhor Jesus proporciona ao nos tornarmos cristãos espelhados nEle, assim como foram os reformadores, mesmo com todos os defeitos humanos que tiveram, e que nós também temos em nós.
 (Texto publicado no informativo Ee-taow Novembro 2010)

domingo, 31 de outubro de 2010

A REFORMA PROTESTANTE


A Reforma Protestante é um dos principais marcos do cristianismo. Neste artigo não serei exaustivo, prender-me-ei em pontos relevantes que formularam um novo caminho para o cristianismo autêntico. Nas últimas décadas da Idade Média, a igreja ocidental viveu um período de decadência que favoreceu o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417.
Fatores importantes contribuíram para a Reforma: as mudanças geográficas, políticas, intelectuais e religiosas. Muitos movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica. No século XII, os valdenses, conhecidos como "os pobres de Lyon" ou "os pobres de Cristo", questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe defendeu idéias que ajudariam o movimento protestante e que influenciariam o reformador tcheco João Huss e seus seguidores os hussitas e os taboritas nos séculos XIV e XV. Em 1517, Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo afirmando: cada vez que cai a moeda na bolsa do frade, uma alma sai do purgatório.
Surge Lutero, que influenciado pela leitura da Carta de Paulo aos Romanos resolveu protestar fixando suas 95 teses, condenando o uso das indulgências. Lutero não estava só, pois os ideais da reforma  já  estavam  estourando em diversas partes: Zurique sob o comando de Ulrich Zwingli; na França sob a liderança de João Calvino e nos países ditos baixos. Era o dia 31 de outubro de 1517, véspera do dia de "todos os santos", quando milhares de peregrinos afluíam para Wittenberg, para a comemoração do feriado do "dia todos os santos e finados", 1 e 2 de novembro. Era costume pregar nos lugares públicos os avisos e comunicados. Lutero aproveitou a oportunidade para combater as indulgências.
As principais doutrinas defendidas por Lutero fundamentaram assim, a supremacia: das Escrituras sobre a tradição, da fé sobre as obras e do povo sobre o sacerdócio exclusivo. Em seguida exigiram que Lutero se retratasse, mas ele foi inflexível e afirmou diante do imperador:

"É impossível retratar-me, a não ser que me provem que estou laborando em erro, pelo testemunho das Escrituras ou por uma razão evidente. Não posso confiar nas decisões de concílios e de Papas, pois é evidente que eles não somente têm errado, mas se têm contraditado uns aos outros. Minha consciência está alicerçada na Palavra de Deus. Assim Deus me ajude. Amém".

Em suma temos que a Reforma Protestante estabe-leceu cinco doutrinas bíblicas essenciais:
1-     Sola Scriptura, somente a Escritura: afirma a doutrina bíblica de que somente a Bíblia é a única autoridade para todos os assuntos de fé e prática.
2-     Sola Gratia, somente a graça (salvação somente pela graça): afirma a doutrina bíblica de que a salvação é pela graça de Deus apenas, e que nós somos resgatados de Sua ira apenas por Sua graça.
3-     Sola Fide, somente a fé (salvação somente pela fé): afirma a doutrina bíblica de que a justificação é pela graça somente, através da fé somente, por causa somente de Cristo.
4-     Solus Christus – somente Cristo: afirma a doutrina bíblica de que a salvação é encontrada somente em Cristo. e
5-     Soli Deo Gloria, glória somente a Deus: afirma a doutrina bíblica de que a salvação é de Deus, e foi alcançada por Deus apenas para Sua glória.
Após tudo isso e todas as perseguições e heresias que vieram a seguir, somente contribuíram para que a igreja voltasse a ter novamente seus princípios da era apostólica, e claro, que com menos intensidade, mas não desamparada, pois a Reforma Protestante foi o início de muitas outras mudanças e que se seguem até os nossos dias. Amém!
(Por Ev. Wellington Lopes Cardoso)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ELE VEM!

Pouco se fala hoje sobre a segunda vinda de Jesus. Tenho tido um certo incômodo dentro de mim quanto a este assunto. Apesar de precisarmos de sermões e ensinamentos sobre como o nosso proceder aqui na terra, necessitamos saber o porquê da nossa nossa, a razão da nossa esperança.
O apóstolo Paulo nos escreve em 1 Coríntios 15.19 “Se a vossa esperança em Cristo se limitar apenas a esta vida, vós sois os mais miseráveis dos homens”. A nossa fé em Cristo tem um objetivo que vai além de um estilo de vida correto aqui na terra. Ele nos deu a vida eterna, que começamos a experimentar aqui a partir do momento que o aceitamos como Senhor e Salvador, mas que continuará na Glória.
Desde a queda do homem, um plano maravilhoso foi arquitetado por Deus para redimir a humanidade “e o descendente da mulher te ferirá [ferirá a serpente] a cabeça” (Gn 3.15b – grifo meu). Esse descendente prefigura Cristo, único capaz de trazer a redenção ao homem. Cristo escarnou-se, viveu três ativos anos de ministério, morreu e ressuscitou ao terceito dia. Na sua assunção aos céus, descrita em Atos 1, varões celestiais falam aos discípulos “Esse Jesus que dentre vós foi assunto aos céus, virá do modo que o vistes subir” (At 1.11).
Os discípulos, após receberem o Espírito Santo, levam a mensagem do Evangelho a toda a terra, anunciando a segunda vinda de Cristo. Este é o motivo que estamos vivos: esperamos a vinda dEle. Os cristãos que vivem segundo os padrões da Bíblia tem a esperança de vida eterna ao lado de Cristo. Haverá um dia em que todo esse mundo natural não existirá, e a Igreja de Cristo, remida e lavada no sangue carmesim de Jesus, estará com Ele em Glória para sempre.
Em 1 Tessalonisenses 1.9b,10, o apóstolo falava que vivemos para Cristo, aguardando sua vinda que nos livrará da ira vindoura. Deus é justo. Depois da queda, sua justiça era a condenação da humanidade. Por meio de Jesus o acesso com o Pai foi refeito. E só por meio dEle somos salvos da ira de Deus contra a impiedade humana (Jo 5.24). Ledo engano é pensar que obras boas evitarão que Deus ponha em prática sua justiça. Jesus fez-se pecado, justificando-nos por sua morte. Apenas aceitando-o e vivendo segundo Ele, estaremos salvos.
Muitos cristãos tem-se deixado levar por doutrinas que negam a segunda vinda de Cristo. Muitos julgam que está demorando muito, e o Noivo não vem buscar sua noiva amada. Não se deixe engodar nessas teorias. Em Apocalipse 22.12, Jesus fala “Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo suas obras”. Somente o Pai sabe a hora da volta de Cristo, e Ele não voltou ainda porque deseja que muitos ainda se salvem, por sua misericórdia. O Evangelho deve ser anunciado a toda criatura.
Como crentes que esperam Sua vinda, temos que nos perguntar todo momento: Se Jesus voltasse agora, eu subiria com Ele? É uma pergunta de difícil respostas, mas somos admoestados pelo Mestre a sermos prudentes, para sermos achados aprovados, prontos, para o encontro com o Noivo. Devemos ser como aquelas virgens prudentes, que guardaram azeite até o noivo chegar.
Estamos vivendo tempos difíceis. São dias trabalhosos, é o tempo do fim. As profecias de Mateus 24 estão cumpridas. Devemos estar preparados para encontrarmos com nosso Noivo. Será um júbilo eterno. Lá não haverá dor, tristezas, lágrimas, mentira, pecado. Estaremos eternamente contemplando a Beleza do Senhor. Que o Senhor nos encontre prontos, sempre, certos de que Ele vem! Quem sabe, pode ser agora. Maranata, ora vem, Senhor Jesus!
“Venho sem demora. Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” 
(Ap 3.11)
(Por Luiz Pereira)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

VOLTEMOS AO MANANCIAL


Com o quê você procura satisfazer-se? Será que é com romances, com a fama, com o dinheiro, com o poder, com mordomias, com a idolatria? Você tem sede de algo, e busca de diversas formas saciar-se. Será que você tem depositado suas esperanças em quem realmente pode saciar sua sede?
Fiquei impactado com o texto de Jeremias 2, onde o Senhor fala para Israel sobre a sua prostituição. Israel havia abandonado a Deus. Deus indaga que queixa o povo teria para deixá-lo, pois Ele sempre foi e deu tudo para o povo escolhido. O Soberano não conseguia entender como Israel o havia abandonado, Ele sendo verdadeiro Deus, porque nem mesmo as nações pagãs haviam abandonado seus deuses, que nem mesmo eram deuses de fato.
Quantas vezes nós também, escolhidos para sermos filhos de Deus, nos desviamos de Deus. Estamos mais interessados em coisas do mundo, em fama, em reconhecimento, em vaidade, em prazer – coisas que são inigualáveis às bênçãos advindas de seguir a Deus e viver segundo seu propósito. Nossas motivações estão erradas e ficamos a contender com Deus não querendo reconhecer nosso erro. Estamos focados em adorar criaturas, ao invés de venerar única e exclusivamente o Senhor Santo. Tudo que tira o nosso foco de Deus é idolatria, e temos nos enveredado por esse caminho muitas vezes sem reconhecer.
Só Deus pode saciar nossa sede, mas sempre queremos encontrar fontes falsas, que não nos dão a água da vida. “A mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas rotas, que não retém água” (Jr 2.13). Cavamos para nós cisternas que não podem nos satisfazer e nos indagamos sempre porque o vazio tão grande que há dentro de nós. Não reconhecemos que só Ele pode saciar nossa sede, pode preencher nosso vazio. Estamos afastados de Deus, mesmo que com livre acesso. Ele nos chama, mas vamos em direção contrária.
Quero desafiar você a voltar-se a Deus. Não me entenda mal, não estou julgar ninguém, é algo real para mim também. Desejo que nossos corações retornem ao primeiro amor. A sua bondade nos leva a nos arrependermos, e isso deve ser dia a dia. Que sejamos como o Israel que recebia tudo de Deus e o servia com alegria – mesmo no deserto, Deus em tudo os supria. É um desafio diário, para mim e para você, deixarmos de lado nossos “deuses” que muitas vezes criamos sem reconhecer. Temos que abrir mão de reconhecimento, de fama, de prazeres, de nossas “cisternas rotas”, e nos voltarmos ao Manancial do águas vivas, nosso Senhor Jesus, fonte inesgotável de vida e paz.
(Por Luiz Pereira)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PAZ SEJA CONVOSCO!


Seu coração já esteve sem paz? Já experimentou dúvidas eternas, decisões a tomar, lutas cotidianas, falta de esperança? Já deixou seu coração e sua mente se atemorizarem pelas mais diversas razões? É quase certo que a sua resposta a estas perguntas é sim. Passamos por momentos difíceis em nossa caminhada aqui na terra, mas Cristo nos dá a sua Paz.

“Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam, os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco.” (João 20.19)

Os discípulos viviam um momento muito delicado. Aquele em quem depositaram suas confianças havia morrido. De repente, aquele Mestre poderoso em palavras e boas ações encontrava-se nas mãos de carrascos, sendo julgado por judeus que desejavam sua crucificação. Não seria Ele o Messias, Aquele que havia de vir?
Os discípulos ainda não podiam compreender que tudo aquilo era necessário. Mesmo Jesus avisando diversas vezes sobre sua ressureição no terceiro dia, eles se atemorizaram. Judeus os odiavam, e agora o Mestre deles não estava mais com eles. Como seriam suas vidas depois da cruz? Eles teriam paz novamente?
O terceiro dia chegou, e trouxe de volta a Esperança. Jesus ressuscitou. Quando o Senhor ressurreto visita seus discípulos que estavam trancafiados por medo dos judeus, mostra que a sua vida lança fora todo temor. Seu sangue derramado e o túmulo vazio foram suficientes para lhes darem a Paz. Cristo levou na cruz toda dívida de pecado, tornou-se Cordeiro, foi sacrificado para que o homem pudesse novamente voltar a Deus. A Paz que Ele dá apesar de tudo é a convicção que Ele está vivo. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pela suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5).
Que apesar de vivermos situações que queiram perturbar nosso coração, que nossa mente possa trazer a memória que Ele está vivo eternamente, que a vida dEle é a nossa esperança. Que possamos vê-lo ressureto, com suas feridas nas mãos e no lado (v.20) e reconhecermos que Ele é a nossa PAZ!
(Por Luiz Pereira)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

RELACIONAMENTO COM DEUS PELA ORAÇÃO


O que Deus espera de nós?
Vejamos o exemplo do povo de Israel e de Moisés. Em Êxodo 3, Deus se manifestou numa sarça ardente, que não se consumia, a Moisés como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, ou seja, como o Deus da aliança com os patriarcas, como um Deus pessoal, um Deus que se relacionava com o homem. Deus disse a Moisés que ouviu o clamor de Israel, Seu povo (Ex 3.7), por isso estava chamando Moisés para sair da terra de Midiã e descer ao Egito. Deus libertaria o povo da escravidão. Moisés tentou dar um monte de desculpas, mas o chamado de Deus era maior.
Moisés desceu ao Egito, advertiu Faraó várias vezes, as pragas vieram e devastaram a terra, os primogênitos egípcios morreram e, enfim, os israelitas saíram da terra da escravidão. O povo passa pelo Mar Vermelho e Deus destrói o Exército Egípcio. Até aquele instante da história, Deus já havia se manifestado tremendamente àquelas pessoas, mas Israel chegou ao deserto, e as dificuldades começaram a bater à porta. O povo murmura por causa da sede (Ex 15.24), por causa da fome (Ex 16.3) e chegam a dizer que no Egito era melhor porque sentavam em frente às panelas de carne e se fartavam. Mas agora eram livres, enquanto no Egito eram escravos.
Qual era a atitude de Moisés nessas situações? Apresentar a situação a Deus (1Pe 5.7). Moisés buscava direção do alto, orava, conversava com Deus. Orar é ouvir e falar com o Pai, é estar em comunhão com Deus. Nós podemos orar a Deus em qualquer momento, mas precisamos entender algumas coisas sobre oração.
A Bíblia deixa claro que os ouvidos de Deus não estão surdos para não nos poder ouvir, mas existe um motivo que nos separa de Deus, o pecado que encobre nosso rosto (Is 59.1-2). Acontece quando desviamos nossos ouvidos de ouvir a Palavra (Pv 28.9) e contemplamos a vaidade em nossos corações (Sl 66.18), então, até nossas orações se tornam abominação para Deus.
Muitas vezes, pedimos e suplicamos a Deus por um motivo, então Ele responde para esperarmos e descansarmos nEle (Sl 37.7). Confie em Deus! Aconteceu com Daniel, ele teve que esperar 21 dias por uma resposta, a sua pode demorar mais ou menos, mas chegará. Se você estiver orando dentro da vontade de Deus saiba que suas palavras não estão sendo em vão (Dn 10.12-13).
A oração serve para que a vontade de Deus seja feita na terra, e não para que a nossa vontade seja feita no céu (1Jo 5.14-15). Peça dentro da vontade de Deus. Muitos não recebem porque não pedem, e quando pedem, pedem mal. Outras vezes Deus diz não, para não nos tornarmos soberbos (2Co 12.7-10). Deus se manifesta nas nossas fraquezas: quando estamos fracos é que somos fortes. Precisamos sempre depender de Deus.
Orações não são mágicas, nem truques para tentarmos barganhar com Deus ou obter algum favor em troca (Mt 6.5-8). Deus se agrada de sinceridade e não de hipocrisia. Também é importante agradecer (1Ts 5.18).
Além disso, um excelente motivo para orarmos é que Jesus orava (Mt 26.36).
(Por Jonathan Oliveira)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

CRIANÇAS: RESPONSABILIDADE NOSSA


“E aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta, estará recebendo a mim. Quanto a estes pequeninos que crêem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para esta pessoa que ela fosse jogada no lugar mais fundo do mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço. Ai do mundo por causa das coisas que fazem com que as pessoas me abandonem!” (Mateus 18: 5-7)

Nossa responsabilidade como pais, educadores e cristãos acima de tudo, está no cuidado que temos que ter com as crianças. Não só aquelas  que estão diretamente sobre nossa responsabilidade, mas também com aquelas que não  possuem nenhum tipo de apoio.   
 Isso é muito mais que respeitar a  algum código ou lei.  Fazer isso é um sinal de que  estamos caminhando com  Cristo, e que temos a capacidade de compartilhar do amor Dele com os outros.
Sendo assim, chamo a igreja do Senhor Jesus a uma reflexão: Será que temos olhado para esses pequeninos com os mesmos olhos que Cristo olhou?Será que temos dado a devida importância a essas crianças na nossa igreja e na nossa sociedade?
O fato é que, atualmente, as nossas crianças têm sido protagonistas da violência em nosso estado, algumas vezes como vítimas e em outras, como autores desses atos. E isso é a conseqüência da falta do amor do Cristo, resultante da ausência de pessoas que estejam, dispostas a interceder e a doar seu tempo em favor desses pequeninos, pois quando  abstemo-nos de apresentar o AMOR de Cristo, de forma indireta, estamos também impedindo que estes se cheguem até ELE .
Eis algumas amostras dessa realidade:
O Ceará ocupa o 3° lugar no ranking de trabalho infantil, é também o 3° da exploração sexual de crianças.
Somente no ano passado foram registrados 3.000 casos de violência contra a criança e ao adolescente e 496 casos de denúncias de negligência familiar.
Então você pode está se perguntando: “Mas o que tenho haver com isso? Afinal isso não está acontecendo na minha casa!”
È nesse momento que lhes remeto  a duas ordenanças.
A primeira e maior de todas é a do Nosso Mestre Jesus quando disse:

“Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, 
porque dos tais é o reino de Deus” (Lc 18:16)

A segunda, da Constituição federal, que preconiza:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
(Artigo 227 caput da Constituição Federal de 1988)
Nosso objetivo com este texto não é somente de exortar, mas sim de convocar a igreja do Senhor para que a partir deste dia possa dar um novo olhar às nossas crianças e a entender que temos uma responsabilidade no âmbito espiritual e social, e assim guerrear por elas.
(Por Sarah e Susy Nobre)


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

SER OU TER: A QUESTÃO DA VIDA


Luzes, cores, movimentos rápidos, avanços tecnológicos que proporcionam resultados imediatos: encurtamento de distâncias, comunicação eficiente, muito mais pela velocidade em que ela acontece do que pelo seu conteúdo.
Tudo isso faz parte da nossa realidade e está ao nosso alcance promovendo um certo encantamento e um fluir de desejos e necessidades que antes pareciam não existir. Desejo de ter, de conquistar, de superar limites, de ir mais longe, e isso em tempo recorde. Não interessa com quem, muito menos o onde se quer chegar. Ir é o que interessa, ter meios pra isso é a prioridade.
Em nome do crescimento, da prosperidade, do avanço, vamos nos desfazendo de laços familiares, nos distanciando das pessoas, preferindo um click a um aperto de mão, uma tecla ou um símbolo engraçado a um abraço apertado, daqueles de fazer doer as costelas e tirar o fôlego.
As vozes vão se calando, substituídas por letras e cores ou qualquer outro som estranho. A velocidade existe, a tecnologia está  aí, só que cada vez menos a usamos para unir nossas vidas em laços de amizade, de carinho, de ternura e de amor.
Estamos trocando pessoas por coisas, transformando-as em objetos e nos divertindo com isso, chamando prazer de felicidade, mentira de verdade, trocando o conteúdo pelo continente, a essência pela forma. Perdendo a identidade, fazendo questão de nos despojarmos de nossas raízes e chamando isso de liberdade sem perceber que as prisões estão se firmando sobre nós... Que nos tornamos cada vez mais dependentes de coisas que de pessoas.
E o ser humano se desumaniza, nessa corrida pelo ter, nessa ânsia por conquistar. E calamos a voz da nossa consciência que insiste em nos fazer perceber o que é realmente importante. Não temos tempo agora pra isso. Então, deixamos pra pensar depois, lá no final, sobre um leito de hospital ou diante da cruz que marca o fim da trajetória de algum ente querido, naquele lugar que pouco queremos freqüentar: o cemitério.
Se nos permitirmos ter tempo, façamos hoje esta reflexão. Não somos donos do amanhã, ainda que sejamos capazes de projetar nossa vida em blocos de 5, 10, 15 ou 20 anos. Só sabemos que existimos, aqui e agora... Portanto, é necessário avaliar o que realmente importa pra nós HOJE. Na nossa lista de prioridades, o que vem primeiro? Onde estamos plantando raízes? No mundo do ter ou no oásis do ser? O que achamos mais importante: aquilo que o dinheiro compra, ou aquilo que não tem preço? 

 "De tudo que se deve guardar, guarda o teu coração, 
pois dele procedem as saídas da vida!" (Provérbios 4.23)
(Por Caroline Vieira)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

QUESTÃO DE ESCOLHA


Cotidianamente fazemos escolhas: o que comer, que caminho pegar, que tarefa realizar. Será que também escolhemos quem perdoar? Selecionamos entre os que merecem e os que não merecem realmente nosso perdão? Essa é uma escolha que quem conhece Jesus e já desfrutou do seu perdão não deve fazer. Afinal ele não mediu nem pesou nossos pecados. Não verificou se merecíamos até porque nenhum de nós merecemos (Romanos 3: 23,24) e já estávamos fora da Glória de Deus antes do sacrifício e do sangue derramado. (Mateus 26:28).

No livro de Mateus, Jesus conta uma história que nos serve de exemplo. Havia um servo que devia ao seu senhor, e chegado o dia de acertar as contas, não tinha condições de pagar e ao implorar misericórdia ao seu senhor, sua dívida foi cancelada. Mas, saindo da presença de seu senhor, encontrou com um dos seus conservos que lhe devia implorou para que tivesse paciência, pois não tinha como pagar a dívida. E ele esqueceu tudo o que o seu senhor fez por ele. (Mateus 18:21-35). Qual o direito que nós temos de negar aos nossos irmãos aquilo que nós já recebemos? Perdoar é demonstrar que o perdão de Deus verdadeiramente nos transformou, é refletir o quanto somos gratos por esse ato de amor. Ora devemos saber todos os dias que a profundidade do amor de Deus cobriu todos os nossos pecados. Ele não teve nenhum critério para nos presentear com seu perdão e agora somos livres para perdoar ilimitadamente, assim como ele nos ensina e nos perdoa.                                                                                                                               
(Por Sarah Nobre)

“Em vez de repudiar nossos pecados, 
Ele os assume e, inacreditavelmente, sentencia a si próprio”.
(Max Lucado)

O que é mais importante: perdoar ou pedir perdão?
Quem pede perdão mostra que ainda crê no amor…
Quem perdoa mostra que ainda existe amor para quem crê…
Mas não importa saber qual das duas coisas é mais importante…
É sempre importante saber que: perdoar é o modo mais sublime de crescer, 
e pedir perdão é o modo mais sublime de se levantar.





(Textos publicados no Informativo Ee-taow Outubro 2010)