Seu
coração já esteve sem paz? Já experimentou dúvidas eternas, decisões a tomar,
lutas cotidianas, falta de esperança? Já deixou seu coração e sua mente se
atemorizarem pelas mais diversas razões? É quase certo que a sua resposta a
estas perguntas é sim. Passamos por momentos difíceis em nossa caminhada aqui
na terra, mas Cristo nos dá a sua Paz.
“Ao cair da tarde daquele dia, o
primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam, os discípulos com
medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: Paz seja
convosco.” (João 20.19)
Os
discípulos viviam um momento muito delicado. Aquele em quem depositaram suas
confianças havia morrido. De repente, aquele Mestre poderoso em palavras e boas
ações encontrava-se nas mãos de carrascos, sendo julgado por judeus que
desejavam sua crucificação. Não seria Ele o Messias, Aquele que havia de vir?
Os
discípulos ainda não podiam compreender que tudo aquilo era necessário. Mesmo
Jesus avisando diversas vezes sobre sua ressureição no terceiro dia, eles se
atemorizaram. Judeus os odiavam, e agora o Mestre deles não estava mais com
eles. Como seriam suas vidas depois da cruz? Eles teriam paz novamente?
O
terceiro dia chegou, e trouxe de volta a Esperança. Jesus ressuscitou. Quando o
Senhor ressurreto visita seus discípulos que estavam trancafiados por medo dos
judeus, mostra que a sua vida lança fora todo temor. Seu sangue derramado e o
túmulo vazio foram suficientes para lhes darem a Paz. Cristo levou na cruz toda
dívida de pecado, tornou-se Cordeiro, foi sacrificado para que o homem pudesse
novamente voltar a Deus. A Paz que Ele dá apesar de tudo é a convicção que Ele
está vivo. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pela suas pisaduras
fomos sarados” (Is 53.5).
Que
apesar de vivermos situações que queiram perturbar nosso coração, que nossa
mente possa trazer a memória que Ele está vivo eternamente, que a vida dEle é a
nossa esperança. Que possamos vê-lo ressureto, com suas feridas nas mãos e no
lado (v.20) e reconhecermos que Ele é a nossa PAZ!
(Por Luiz Pereira)
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