quinta-feira, 28 de abril de 2011

PARA QUE ORAR...

ORAR PARA ADORAR
ORAR PARA CONHECER
ORAR PARA AGRADECER
ORAR PARA SIMPLESMENTE ESTAR COM DEUS


ORAR PARA INTERCEDER
FICAR NA BRECHA
SENTIR A DOR DO PRÓXIMO
TOMAR PARA SI AS SUAS NECESSIDADES
ORAR PARA SIMPLESMENTE, E MAIS E MELHOR, AMAR.


ORAR PARA SE APROXIMAR
DO CÉU E TAMBÉM DA TERRA
DE DEUS E TAMBÉM DOS SEUS
DOS QUE JÁ ESTÃO E DOS QUE AINDA VIRÃO
ORAR PARA SIMPLESMENTE COMPARTILHAR


ORAR PARA SE SUSTENTAR
ORAR PARA SE ALIMENTAR
SE FORTALECER PARA A CAMINHADA
SE COBRIR COM A NUVEM DA GLÓRIA
QUE REPOUSA NA RECÂMARA DE QUEM ORA


ORAR PARA SIMPLESMENTE PERMANECER ORANDO
DESFRUTARÁ DE UM PODER INFINITO
DE UMA INTIMIDADE INSONDÁVEL
DE UMA FORÇA INCOMPARÁVEL
O HOMEM QUE GUARDAR SEMPRE
E SIMPLESMENTE UMA VIDA DE ORAÇÃO.


Por Caroline Vieira

quarta-feira, 20 de abril de 2011

UM ENCONTRO NO CAMINHO DE EMAÚS


Conta-se na Bíblia a história de dois discípulos de Jesus que saíam de Jerusalém em direção a Emaús logo após um fim de semana conturbado. Jesus, a esperança de muitos, havia sido morto. Seus discípulos estavam preocupados e frustados por tudo que havia ocorrido. Esses dois íam a Emaús não sei porque, pois penso que deveriam ficar no convívio com os irmãos. Na comunhão com os irmãos nos consolamos e aumentamos nossa fé. Mas Deus tinha algo pra fazer com eles naquela viagem… uma conversa com o próprio Jesus.

Seus olhos estavam como fechados, e trataram o Mestre como um peregrino que havia ido a Jerusalém para o sacrifício anual sem ter atentado para os fatos que se desenrolaram na cidade e mudariam pra sempre a história da humanidade. Como descrito por eles, havia morrido Jesus, a esperança de libertação do povo judeu. Os sacerdotes o haviam julgado e crucificaram-no. “Foi naquela tarde em que teve o terremoto e que escureceu as 3 da tarde, você se lembra?” talvez tenha dito um, sobre o horário da morte de Cristo. Os sacerdotes os haviam matado pois esperavam um Messias que libertasse Israel do governo romano. Um grande líder. Não concebiam a ideia de um Messias nascido em uma manjedoura, criado em Nazaré, filho de carpinteiro, que mostrava ensinamentos práticos e cumpria a Ele. É, Jesus é o fim da lei. Nele se cumpriu toda a Lei imposta por Deus através de Moisés.

O viajante mostrou que conhecia as Escrituras e passou a discorrer sobre o Messias em toda a Bíblia. Era necessário que Ele padecesse tudo aquilo para que se cumprissem a Palavra dita pelos profetas. Isaías 53 teria que ‘sair do papel’, e realmente saiu. Cristo cumpriu a Escritura. Levou nossos pecados, morreu por nós – o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele. Aliás, Cristo é o tema central da Bíblia. Tudo converge para Ele. Tudo leva ao plano maravilhoso de Deus para recuperar o relacionamento com o homem. O véu estava rasgado, e a graça de Deus, por Cristo, alcança a humanidade hoje!

Chegaram a Emaús, e o viajante queria passar adiante. ‘ô rapaz, não vá não... fique conosco, que já é tarde’ talvez tenha sido as palavras de um para o andarilho. E este ficou mesmo. Partiu o pão, o deu graças e desapareceu! Eles agora reconheciam que era o Cristo, o Mestre ressureto. ‘Será que eu não reparei nos buracos em suas mãos?’ suposições de falas... Chega disso... vamos à frase mesmo dita por eles: “Será que não ardia em nosso coração quando ele falava sobre as Escrituras?” Ele não sentiram o coração arder com as palavras do Mestre. Que absurdo! Absurdo também é nós não sentirmos nosso coração também arder pelo sacrifício de Cristo. Absurdo quando não lembramos que aquela cruz era pra ser nossa, quando esquecemos que o sangue derramado era para ser o nosso. O castigo era pra ser nosso... era a justiça de Deus pelos nossos pecados. Mas o Filho dEle morreu em nosso lugar.

Será que não arde em nosso coração tudo isso nesses dias que é comemorada a Semana Santa? Ou será que esquecemos o sacrifício de Cristo o ano inteiro e só lembramos nesses dias? Que erro o nosso se assim fazemos! Ele deu o seu melhor para nos trazer de volta à vida. Morreu mas ao terceiro dia ressuscitou. O túmulo está vazio. A cédula de acusação paga. Que todo dia nos lembremos do Grande Sacríficio. Que arda em nossos corações um amor imenso por esse amor. Que estejamos gratos pelos cravos e pela pedra removida. Que nosso coração se encha de amor por Ele, e nos entreguemos completamente, correspondendo a tão grande Amor!

Nos deste teu melhor,
Jesus, Cordeiro de Deus,
Queremos corresponder a este amor,
Recebe nossa entrega, Senhor.

Texto base (Lc 24.13-32)

Por Luiz Pereira

segunda-feira, 18 de abril de 2011

'QUEM É O MEU PRÓXIMO?'


Depois de Jesus responder a um líder religioso o que este deveria fazer para herdar a vida eterna, o líder, tentando se justificar por não obedecer completamente ao mandamento, lança a pergunta ‘Quem é o meu próximo?’


Será que também estamos tentando nos justificar, fazendo-nos de tolos e perguntando também ‘Quem é o nosso próximo?’ Será que estamos cegos? Nossos olhos estão fechados, perdemos a audição? Não conseguimos ouvir o clamor? Não conseguimos ver o nosso próximo?

Ele está bem perto de nós. Qualquer um que tenha alguma necessidade, que precise de amparo, ajuda, saúde ou apenas uma palavra. Na parábola do bom samaritano, o homem caído havia sido espancado pelos assaltantes. Sabemos que o inimigo é Ladrão. Veio para matar, roubar e destruir. E ele tem feito isso muito bem. Muitas pessoas estão cheias de feridas, caídas na caminhada. Foram espancadas pelo inimigo. Talvez não visivelmente, aos olhos carnais, mas o ladrão as feriu na alma. Tirou toda a esperança, roubou os sonhos, a inocência, o sentido da vida.

Essas pessoas estão largadas. São prostitutas, homossexuais, bêbados, viciados em drogas, ladrões, crianças de rua, idosos desamparados, colegas de classe, amigos de profissão, ricos ou pobres. Pode ser também a pessoa que mora perto de você, que aparentemente leva uma vida tão calma. Pode ser aquele que você julga sadio. Eles estão à margem. Passamos por eles, e não estamos vendo? Até quando fecharemos nossos olhos? Até quando não atenderemos ao clamor do mundo? Eles esperam por bons samaritanos, que não levem em conta as diferenças, mas que olhem com amor, cuidem de suas feridas, coloquem-nos em seus transportes, leve-os para um lugar de descanso, e se importem com suas vidas. Deus nos tirou da margem. Jesus é o nosso Bom Samaritano, nos tirou do reino das trevas e trouxe-nos para o Reino do seu Amor. Alguém foi usado como bom samaritano e nos conduziu também. E por que nós queremos nos omitir?

Por Luiz Pereira

quarta-feira, 13 de abril de 2011

TRAZENDO "QUASE MORTOS" DE VOLTA À VIDA


Como encontrar tempo para servir ao outro nessa vida tão corrida? Em quem podemos confiar? O mundo hoje é muito perigoso! Como eu sei se a pessoa está falando a verdade? Quem sabe se as intenções dela são boas ou más?

Vivemos em uma época em que as ocupações diárias e a falta de tempo moldam as nossas atitudes. Vivemos apressados, assustados, inseguros e preocupados. Isso faz com que nossa essência se perca, deixamos de lado a prática e vivemos agarrados com a teoria.  Esquecemos ou, quem sabe, não compreendemos o que dizem as Escrituras. Agimos semelhantes a certo doutor da lei citado em Lucas 10:25-37, que sabia mecanicamente o que estava escrito na lei, mas não compreendia o que a lei queria dizer. A pergunta que ele faz a Jesus pode nos levar a pensar que aquele homem vivia tanto de “decorar” a lei, mas no seu coração ela não estava.

“Quem é o meu próximo? (v.29)”. Quantos de nós já fizemos essa pergunta? Eu devo amar aquele homem imundo, bêbado, drogado, aquela homossexual que passa por mim todos os dias e finjo nem ver? Sim, e devemos amar como a nós mesmos! (v.27). Eles podem estar em estado repugnante, sujos, feridos, quase mortos, mas devemos lembrar que a diferença entre estar ”quase morto” e estar vivo pode ser somente um Bom Samaritano!

Jesus conta que um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando foi assaltado, ferido e deixado no meio do caminho para morrer. O deixaram “quase morto”. Passou por aquele caminho um sacerdote que vendo aquele homem passou longe dele e assim, da mesma forma, fez o levita. Até que um samaritano que ia de viagem chegou perto dele compadeceu-se limpou suas feridas e cuidou para que ele se recuperasse. (v.30-35).

Nos encontramos com “quase mortos” pelas ruas todos os dias e nos assemelhamos a quem: ao bom samaritano ou aos outros? Quando vemos aquele “quase morto” ainda pequenininho e atravessamos a rua com medo de sermos assaltados ou para não sermos importunados, reconhecemos nele o nosso próximo? Ou é melhor ser nosso próximo aquele irmão de terno limpo, que anda de carro novo? O nosso preconceito e a nossa falta de sensibilidade ao Espírito Santo de Deus tem tornado difícil amar o nosso próximo e feito com que milhares de “quase mortos” morram realmente, sem conhecer o amor de Deus.

Aquele bom samaritano não tinha motivo nenhum para ajudar aquele homem. Não iria ter nenhuma recompensa, mas mesmo sem conhecer ou investigar sobre as origens ou a índole dele teve piedade daquele homem. E se aquele homem fosse um judeu? Ora, bem sabemos que judeus e samaritanos eram inimigos. O bom samaritano não se importou com isso nem mediu esforços para interromper sua viagem e ajudar. Ele gastou tempo e o dinheiro equivalente a dois dias de trabalho (v.35) para salvar a vida daquele homem que não era nem seu parente e muito menos seu amigo. Talvez aquele homem não compartilhasse a mesma tradição, fé e costumes que ele, porém o bom samaritano foi o consolo, o apoio, a cura.

Para você quanto custa trazer um “quase morto” novamente à vida? Quem tem entrado na sua lista de “próximos”? Sempre fomos sustentados pelo amor e amar ao próximo é o mínimo que devemos fazer. Afinal podemos sim, ser a cura e o consolo para aqueles que precisam, e deixar que o mundo veja que somos imagem e semelhança do nosso grande Deus!                      

Por Sarah Nobre

sexta-feira, 8 de abril de 2011

CHORANDO COM OS QUE CHORAM


Enlutado está o Brasil. Mais uma tragédia aconteceu ontem. O Rio de Janeiro é novamente surpreendido por um ato absurdo. Um jovem de apenas 23 anos que dizia-se fundamentalista islâmico, com pouco contato social e nenhum contato com Deus, entra em uma escola e atira contra os alunos. Foram vítimas indefesas e totalmente inocentes. Além dos mortos, ainda há muitos feridos. A rotina, em Realengo, não se sabe quando vai voltar. Vai ser difícil para as pessoas e para o Brasil em geral esquecerem tal ato violento.

Nesse momento, devemos seguir o conselho do apóstolo Paulo em Romanos 12.15 “Chorai com os que choram”. Chorando como se fôssemos nossos filhos,  nossos irmãos, como se fosse nós mesmo ali, presenciando toda aquela dor. Chorando e compartilhando a dor. Chorando e entendendo a vontade de Deus na tempestade.

Realmente o amor se esfriou. O mal domina mentes e corações, levando a finais tão tristes e cruéis como esse. É hora de chorar com os que choram. Compartilhar lágrimas e a dor por tamanha maldade no ser humano. A que ponto conseguimos chegar? Quão distante estamos de Deus? Como conseguimos nos afastar tanto?

É tempo de derramar lágrimas de tristeza para consolar as famílias, mas também de quebrantamento, pois o Senhor não está de olhos fechados. Não aconteceu sem a permissão dEle. Por sua misericórdia ele nos mantém vivos, para que possamos voltar pra Ele. Como Igreja, lamentamos as vidas ceifadas e clamamos a Deus para que a Paz que excede o entendimento e que vem de Jesus transborde sobre os corações e as mentes. Não esperando do mundo algo bom, pois distante de Deus, nada pode ser bom. Clamamos por temor de Deus. Clamamos por DEUS.

Por Luiz Pereira

terça-feira, 5 de abril de 2011

A TRISTEZA DO LEGALISMO RELIGIOSO


Ir ao templo todos os domingos. Ouvir uma boa música. Sentir-se tocado pela ministração. Receber as bênçãos que o pregador nos endereça em nome de Deus. Dizimar. Participar do círculo de oração. Visitar outras igrejas. Congratular-se com outros irmãos. Todas essas são ações que fazemos “na igreja”. Mas essas ações são as que devemos fazer como Igreja?

A parábola do bom samaritano apresenta a figura de um sacerdote e a de um levita. O sacerdote, conhecedor da lei, não quis compadecer-se do homem quase morto à beira do caminho porque não queria problemas. O levita, assistente da igreja, também passou de largo. Talvez sua curiosidade tenha sido aguçada. Talvez ele tivesse imaginado como os assaltantes maltrataram o viajante. Mas não parou… Seu ministério era cuidar da igreja.

Infelizmente, o legalismo religioso tem dominado muitas de nossas igrejas. Não atribuo isso apenas a líderes que,  muitas  vezes pregando heresias e mais heresias, transformam o templo num bonito  “clube de  bênçãos”,  mas  também  aos crentes em geral. Cada um possui uma Bíblia e conhece os mandamentos. Todos sabem a fórmula de ‘Como herdar a vida eterna’. Dos nossos lábios saem hinos de entrega, renúncia e amor ao Senhor. Mas onde está o amor ao próximo?

Jesus foi enfático ao dizer ‘Ame ao seu próximo como a ti mesmo’. Vivemos no século do esfriamento do amor, como Jesus mesmo falou. Entretanto, como filhos de Deus, como quem anda em Espírito, vivendo a vida plena de Cristo, devemos amar o próximo. Simplesmente amar.

É triste ver a religiosidade e o tradicionalismo dominar muitas igrejas aqui na Terra. Que entendamos o templo como um lugar acolhedor, de transformação para que possamos transformar nossos próximos com Amor. A igreja não é um clube. Seu ministério não é limitado. Que ir ao templo não seja tradição nem diversão. Jesus não nos chamou para engordarmos espiritualmente, sem repartir com os outros. Se servimos verdadeiramente ao Cristo ressureto, devemos nos desapegar do legalismo. Viver como Igreja e amar como Jesus amou.

Por Luiz Pereira

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ATRÁS DA BAGAGEM


Ao ler a história de Israel, há um momento bem interessante: a unção de Saul como Rei. O povo estava obstinado. Queria se equiparar às outras nações que tinham reis. Não queriam que o Senhor, o libertador deles, que os tirara do Egito com mão forte e poderosa e os trouxera a habitar aquela terra, fosse o único Rei. Eles queriam alguém humano. Deus, embora indignidado pelo coração duro do povo, mandou Samuel ungir Saul como Rei de Israel.

Depois que Samuel ungiu Saul, reuniu todo o Israel em Mispa para apresentar-lhes o novo Rei. Em uma assembleia com todas as tribos, Saul, como escolhido de Deus, seria declarado Rei sobre o povo. Entretanto, Saul se escondeu. Procuraram-o mas não o acharam. Ele estava escondido na bagagem. (1 Sm 10.22)

Essa atitude de Saul demonstra seu medo de assumir a responsabilidade que Deus havia lhe dado. Talvez estivesse inseguro de como proceder, ou tivesse medo do que os outros pensariam. Mas era Deus que o escolhera. Se Saul tivesse confiança em Deus, não temeria e assumiria o que Deus lhe havia proposto, crendo que Ele supriria meios para que o objetivo fosse alcançado.

Quantos de nós também somos chamados por Deus para assumirmos responsabilidades dentro do Reino. Não digo só aquelas bem visíveis, mas principalmente as que são conhecidas apenas nos céus, como dar testemunho de servo de Deus em seu local de trabalho ou estudo, ou ajudar um necessitado, por exemplo. Quem nos escolheu foi o Senhor. E por que ficamos nos escondendo nas bagagens? Ele é a fonte, o provedor. Dele é o querer e o efetuar. Se Ele nos chamou, ele nos capacita para a Sua perfeita vontade.

Não se esconda nas bagagens. Aceite o que Deus te deu com responsabilidade. Confie que Ele é quem faz a obra. Não é algo que vem de você – vem dEle! Não queira ser como Saul, que temeu e seu governo foi tomado de erros, por falta de temor e por auto-confiança. Acerte. Saia das bagagens e assuma suas responsabilidades no Reino. O mundo precisa e Deus te capacita!

Por Luiz Pereira