terça-feira, 29 de março de 2011

COM DEUS SE BARGANHA?


Com Deus se barganha? Acredito que não. Mas o que dizer então de Ana que, de tão angustiada que estava, pediu a Deus o direito de gerar um filho e entregá-lo totalmente para o serviço do Senhor, como escrito em 1 Samuel 1.11? Sua atitude foi correta?

Na época em que Ana vivia, a mulher que era estéril era totalmente desprezada. Mesmo que seu marido, Elcana, lhe devotasse muito amor, Penina, sua concorrente, a ridicularizava por que ela não podia gerar filhos. Com a alma amargurada, Ana subiu a Siló para clamar ao Senhor. Suas lutas, seu desejo ardente por um filho a impeliram a fazer esse voto a Deus.

Com certeza, Ana já havia clamado várias vezes por um descendente. Entretanto, não tinha obtido resposta. Quantas vezes nós também clamamos a Deus por diversas coisas. Um novo emprego, um casamento, filhos também, uma vaga na universidade, um filho livre das drogas, são apenas alguns exemplos de nossas prováveis petições. O que acontece é que demoramos a ouvir realmente o que Deus quer.

De Ana, Deus queria um sacerdote, um juiz e um profeta, como Samuel foi para o povo de Israel. Ele queria que Ana pusesse nas mãos dEle o sonho dela. E de nós? O que Deus quer? Será que temos compreendido o propósito de Deus em nossas petições? Ana pediu um filho mas o entregou ao Senhor, para seu serviço, e assim Samuel foi usado como bênção para o povo de Israel. E nós? O que estamos entregando para Deus? Quais são nossos votos? Queremos sonhos realizados apenas para nosso prazer?

Deus deseja que entreguemos a Ele nossas petições. Um voto que talvez o mundo não entenda, mas que Ele quer que façamos. Para a Sua glória. Para que engradeçamos o Seu nome.

Ana desejou tanto um filho, mas tinha prometido ao Senhor entregá-lo, e assim o fez logo que o desmamou (1Sm 1.24). O que temos dado ao Senhor? Temos cumprido nossos votos? Damos a Ele realmente o nosso melhor? Enchemos o Senhor de lembrancinhas ou damos a Ele um presente especial? Temos dado a Ele apenas o que nos é cômodo ou algo que é sacrifício para nós?

A vida cristã é renúncia. Não pare de sonhar, mas entregue seus sonhos ao Senhor. Ele te dá dádivas e quer que elas sirvam para a glória dEle. Dê a Ele o melhor, pois Ele já deu o Seu melhor por nós.

Por Luiz Pereira

quinta-feira, 24 de março de 2011

DISCIPULADO: CUIDANDO DA SEMENTE PLANTADA


Jesus nos mostra através da parábola do Semeador que somente a quarta parte da semente produziu colheita. Na primeira situação a Palavra não foi entendida e facilmente foi arrebatada. Na segunda situação a semente germinou mas não tinha raízes e foi queimada pelo sol. No terceiro caso os espinhos que cresceram junto com a semente a sufocaram.

Esta parábola de Jesus nos traz um grande peso de responsabilidade, primeiro ao analisarmos nossa própria situação. Quando lemos a parte final pensamos: “que tipo de terra é a do meu coração? Se é terra boa, então tenho que frutificar, a cem, a sessenta e a trinta por um, mas se não frutifico será que a terra do meu coração é mesmo boa?”

Depois de analisarmos a primeira parte da parábola sentimos a nossa responsabilidade como cristãos para com aqueles que ouviram a palavra do Reino a fim de que não se percam, como as primeiras sementes da parábola. Mas será que não temos nos sentido confortáveis com essa situação? Quantas vezes não nos justificamos dizendo a nós mesmos: “a minha parte eu já fiz, preguei. O resto é com quem ouviu.”  Nos esquecemos que a ordem não é só ide pregai, mas é também: fazei discípulos (Mateus 28:19).

Ser discípulo de Jesus é andar nos passos dele, agir como ele agiria em cada situação de nossas vidas. E quando Jesus passou pela terra ele não apenas pregou, mas também ensinou, cuidou, corrigiu e amou o bastante para ficar do lado de seus discípulos até que eles estivessem preparados para seguirem seu caminho sozinhos. Ser discípulo significa também fazer discípulos, cuidar daqueles que ainda são crianças na fé, que estão começando a sua caminhada.

Ser boa terra significa frutificar e isso implica evangelizar, pregar, testificar de Jesus através do comportamento, ter bom relacionamento em comunidade e também discipular. Se dermos a importância correta ao discipulado teremos igrejas mais sadias, comunidades mais unidas e solidárias e cristãos muito mais parecidos com Cristo. Evangelize e faça discípulos. Só assim nossas igrejas irão crescer com qualidade.

Por Dc. Angércio Alexanzito

domingo, 20 de março de 2011

ONDE A SEMENTE AINDA NÃO CHEGOU...


Você Precisa saber:
A Tarefa da Grande Comissão não foi dada somente para um Grupo e sim para toda a Igreja. O ir por todo o mundo e fazer discípulos de todas as nações é para toda a Igreja, e como Igreja devemos nos envolver para que juntos possamos reverter estas estatísticas:
  •  Das 7.158 línguas do mundo, a Bíblia ainda não foi traduzida para 4.215 delas; 
  •  Dos 24.000 povos no mundo, 8.000 ainda não foram alcançados com o Evangelho;
  •  Ainda existem países que não possuem nenhum crente nacional conhecido. Entre eles estão Arábia Saudita, Saara Ocidental, Ilhas Maldivas e Catar;
  •  Dos 251 povos indígenas brasileiros, 103 ainda não têm missionários;
  •  Das 600.000 cidades e vilas na Índia, em 500.000 ainda não tem obreiros cristãos;
  •  Na China ainda existem 500.000.000 de pessoas que nunca ouviram falar de Jesus;
  •  Acredita-se que morrem 85.000 diariamente no mundo sem nunca terem ouvido falar da salvação em Jesus;
  •  Menos de 1 por cento dos recursos da Igreja brasileira são investidos na obra transcultural;
  •  Dentre as 180.000 igrejas existentes no Brasil menos de 300 delas possuem um missionário trabalhando com esses povos não alcançados (incluindo nossas tribos indígenas);
  •  A média de investimento do crente brasileiro em missões é de apenas R$ 1,30 por ano.
Que o Pai nos ajude a fazermos a Sua obra enquanto é dia, pois a noite virá onde ninguém poderá trabalhar.

SE NÃO FOR AQUI, ONDE SERÁ?
SE NÃO FOR AGORA, QUANDO?
SE NÃO FOR EU, QUEM SERÁ?

Por Miss. João Batista Domingos

quarta-feira, 16 de março de 2011

DESAFIANDO DEUS


Acho Davi um homem muito corajoso. Pequenininho, novinho, de bom aspecto, pastor de ovelhas – nunca havia vestido uma armadura, nunca tinha estado em frente de batalha. Porém, esse crente arretado, como se diz no meu Ceará, não desanimou diante do filisteu Golias. Quem já se viu um negócio desses? Um incircunciso desafiar o exército de Israel, povo de Deus? Golias estava desafiando Deus, não apenas o exército que se preparava medrosamente para a batalha.

Saul, teoricamente, por ser o mais alto entre os israelitas, deveria descer à batalha, mas não fez isso. Não quero pensar no motivo para isso, pois creio que o plano de Deus era mesmo quebrar com a soberba do filisteu usando um baixinho ruivo com um cajado e um estilingue. É, Deus usa as coisas loucas pra confundir as sábias...

Admiro Davi também porque não se intimidou mesmo com a crítica de seu irmão. Por ser mais velho e ‘experiente’ nas frentes de batalha ao lado de Saul, Eliabe humilhou Davi. O harpista, entretanto, não deu ouvidos, e dispos-se a batalhar com Golias, e vencer. O filisteu desafiou Deus, e o próprio Soberano o entregaria nas mãos do filho mais novo de Jessé.

Davi lutou e foi vitorioso. Venceu, por Deus, os que afrontaram seu Deus. Essa história é muito usada para encorajar as pessoas a vencerem os gigantes da vida. Há livros e mais livros, pregações e mais pregações sobre vencer na vida, ultrapassar os limites. Todavia, quero lhe levar a uma reflexão diferente. Muitas vezes pessoas desafiam nosso Deus, desafiam nossa fé. São palavras duras. Às vezes, nos chateamos, chegando-nos até a nos questionar sobre tudo que cremos. Dia desses eu mesmo passei por um desses apertos. Uma daquelas pessoas que tem a ciência como religião começou a ofender o cristianismo aos meus ouvidos.

Agora, vendo a história de Davi, vi que ele não deu ouvidos às palavras contrárias à sua caminhada que visava vencer o gigante. Acredito que o maior gigante para nós nesse mundo tão pecaminoso e sujo é manternos no Caminho. São tantas coisas que tentam nos empurrar, derrubar, fazer voltar ou apenas olhar para trás. É difícil – se você acha isso, saiba que não está sozinho. Faz parte da caminhada. Mas a vitória, ao fim, já está ganha. Veja o gigante já vencido, pois quem luta por você é o Senhor. Quem desafia Deus não tem uma vida de felicidade, e se não se arrepender, seu fim não será bom. Avance rumo ao Alvo. Não ouça quem desafia nosso Deus ou nossa fé. Olhe para frente. A batalha já está ganha. Quem desafia quem serve a Deus desafia o próprio Altíssimo.

Por Luiz Pereira

terça-feira, 15 de março de 2011

E O SEMEADOR SAIU A SEMEAR...


Diante desta parábola, este versículo me chama bastante atenção, pois quem é o semeador? O Senhor nos comissionou a ser anunciantes ou testemunhas quando, por ordem imperativa, disse: “Ide por todo mundo” (Mc 16.15). “E ser-me-eis minhas testemunhas até os confins da terra” (At 1:8).

Porém percebamos que é o cumprimento da palavra de Deus quando o próprio Cristo, explicando a parábola, disse: “uma parte da semente caiu ao pé caminho, mas as aves do céu comeram-na, é alguém que ouvindo a palavra de Deus e não entendendo, vem o maligno e arrebata a palavra semeada no coração.” Entendemos que a semente caiu pelo caminho, ou se ja, não no lugar apropriado, ou seja, o local onde o semeador preparou com seu arado. Parece com algumas pessoas que ouvem a palavra em algum lugar, mas por não congregarem ou não  serem serem acompanhadas, o inimigo acaba tirando do seu coração a mensagem de Cristo.

“E outra parte da semente caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, logo nasceu, porque não tinha terra funda, mas vindo o sol, queimou-se e secou-se, pois não tinha raiz. É alguém que ouve a palavra e logo recebe com alegria, mas não tem firmeza; antes é de pouca duração; e chegada a angústia e perseguição por causa da palavra de Deus, logo se ofendem.” Aqui vemos que essa pessoa aceitou de prontidão, desenvolveu rápido, mas diante das dificuldades da vida cristã, desistiu.

“E outra parte caiu em espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. Aqui é alguém que ouve a palavra, mas por causa do envolvimento com este mundo e a sedução das riquezas sufoca a palavra e fica infrutífera.” É aquela pessoa que ouve a palavra de Deus, porém os espinhos cresceram e o que é material foi mais importante que o reino de Deus e veio a ganância e a soberba. Interessante que até cresceu, mas não tem frutos.

“E outra caiu em terra boa e deu fruto: um, a cem, outro a sessenta e a outro a trinta, é alguém que ouve a palavra de Deus e verdadeiramente morre para mundo, pois, a semente para brotar tem de morrer e cair no lugar certo, na terra com adubo.” Aqui é aquela pessoa que ouve a mensagem da cruz, aceita e busca na Palavra e na oração o fortalecimento, entende o chamado e dá frutos para o Reino de Deus.

Devemos atender ao chamado de Deus para pregar ou evangelizar, tendo o cuidado de dicipular, para que ele venha a ter raiz e dar frutos.

Daí vem o segundo versículo que me chama a atenção: “Porque àquele que tem se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que não tem lhe será tirado.” (Mt 13.12)

Então é hora de ser semeador, pois Jesus está voltando e nós não podemos estar de mãos vazias. Disse Jesus: IDE, evangelizando, sendo exemplo como testemunho com sua própria vida, ofertando para missões e orando e intercedendo pela obra.

Por Dc. Paulo Roberto Sabino de Araújo 


sábado, 12 de março de 2011

O TERREMOTO E SEU AVISO



Não é para ser questionado. Não aconteceu à toa. Quem ousa querer aconselhar o Altíssimo?



Mais uma vez o mundo se vê assustado diante de outro gigante desastre natural. O Ocidente dormia tranquilamente quando um terremoto seguido de Tsunami atingiu o Japão. A onda gigante destruiu muita coisa na costa, enquanto que dentro da ilha o terror era maior pelas consequências dos tremores. Ainda não se sabem ao certo as vítimas. Há a possibilidade de um acidente nuclear, pois usinas com material radioativo foram atingidas.

Por que será que essas catastrofes não param de acontecer? Ano após ano repetem-se, e o homem culpa a natureza por sua fúria. Mas será mesmo da natureza a culpa?

Deus é soberano sobre todo universo.Não há nada que acontece que Ele não saiba e nem tenha o controle. Mas Se Deus é amor, porque tantas mortes? Ora, para tudo há um tempo determinado, até mesmo o fim. Jesus mesmo advertiu sobre esse tempo. Lendo Mateus 24 você vê que isso são só os princípios das dores.

Não podemos questionar Deus. Ele é soberano. Lamentamos as mortes e o sofrimento das pessoas atingidas por mais essa tragédia, pois a Palavra nos aconselha Chorai com os que choram. Mas não podemos relevar e pensar que isso foi apenas um desequilíbrio natural. É fato: JESUS ESTÁ VOLTANDO! Não pense que isso não vai mais acontecer, nem pondere que toda vez que algum desastre acontecer sempre vai ter alguém para atribuí-lo à volta de Cristo. Exercite sua fé e vença o medo de admitir que há Alguém Soberano sobre tudo e sobre todos. A promessa da segunda vinda está prestes a se cumprir.

O mundo está cheio de pecado, o amor esfriou, a apostasia está no meio da Igreja e a natureza dá os sinais, coordenados pelo Criador, de que tudo está perto de acabar. Ele vem! E tomará para si os que tiverem com o coração nEle. Por que Ele ainda não veio? Pura misericórdia. Ele deseja que muitos ainda sejam salvos. Está mais do que na hora de abraçarmos a salvação de Jesus, pois Ele está voltando. Quantos avisos mais você quer?

MARANATA!

Por Luiz Pereira

quinta-feira, 10 de março de 2011

A PARÁBOLA DO SEMEADOR


Uma das mais preciosas parábolas de Jesus é a epigrafada como a parábola do semeador (Mt 13.1-23). Nota-se neste texto que Jesus procura fortalecer a fé dos seus ouvintes ensinando-os que o Reino do céu é totalmente diferente dos reinos dos homens aqui na terra. O seu Reino não seria estabelecido para produzir riquezas, poder político e glória para os homens se destruírem. Pelo contrário, a visão deste reino é o de glorificar a Cristo e manter em total pacificação os que nele entrarem. O desejo de Jesus é de levar a todos para este reino, porém devido às condições estabelecidas por ele, uma imensa quantidade ficou desapontada e descontente, não fazendo caso de participar dele.


Esta parábola é contextualizada em Marcos 4 e Lucas 8. Algo tão simples que poderia, nos lábios errados, distrair a atenção do povo. Mas era o Mestre Jesus que levava algo tão comum a tomar proporções tão nobres para mostrar as diferenças entre os que ouvem a Palavra de Deus.

Encontramos aqui três elementos: O semeador (Jesus; os filhos de Deus), a semente (a palavra de Deus, Lc 8.11) e os solos (os corações).

Uma parte das sementes caiu à beira do caminho (v.4). Sabe-se que na Palestina, quando no plantio, os locais recém-arados eram sempre pisoteados pelos andantes fazendo com que o solo lateral ficasse resistente,  não  permitindo   assim  a  penetração das sementes, que também eram pisadas  (Lucas 8.5),  tornado-se  alimento para as aves. No contexto espírito/moral pode-se notar que Jesus está se referindo às pessoas cujos corações são orgulhosos e de livre relacionamento com o mal. E isto acrescentava os fariseus e escribas que não aceitavam Jesus como o Filho de Deus, o Messias esperado. Trata-se das pessoas que o inimigo rouba-lhes todas as informações sobre a vida eterna (v.19).

Outra parte caiu em solo rochoso, ou seja, raso (v.5,6). Não havia espaço para o crescimento das raízes. Assim mesmo ela cresceu, mas o sol foi mais forte e ela perdeu suas forças. Isto representa o homem cujo coração age pelo imediatismo: “... e a recebe logo, com alegria” (v. 20), mas não teve como o evangelho desenvolver-se dentro dele (no entendimento).

Outra parte caiu entre os espinhos (v.7). Esta parte cresceu com algo que o arado não removeu. Estes espinhos, riqueza e deleites desta vida (Lc 8.14), tornam-se sufocantes, ou seja, mais importantes que a vida eterna.

E, por fim, outra parte caiu em boa terra (v.8). As anteriores foram registros do fracasso, mas agora temos o registro da vitória, a grande possibilidade de ser  verdadeiro  e  honesto e fazer de tudo pelo reino  de Deus com “... reto coração” (Lc 8.15). Esta retidão frutifica no coração do pecador que é colocado frente a frente com a força do evangelho. Uma prova que um coração pode mudar para melhor e se tornar produtivo: “... este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.” (v. 23).

Por Ev. Wellington Lopes Cardoso

domingo, 6 de março de 2011

MAIS PARA SEREM ALCANÇADOS


Deus nos deixou uma ordem “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc16.15). Será que estamos cumprindo nossa missão? Será que por onde passamos deixamos resplandecer a luz de Deus em nossas vidas?

O mundo procura em todos os lugares a solução para suas vidas, desfrutam de uma alegria momentânea e de uma solidão espiritual.

Muitas vezes estamos tão acomodados em irmos à igreja toda semana que não nos importamos mais com as vidas perdidas. Deus cobrará de nós porque muitas vezes temos oportunidade e não evangelizamos.

Precisamos buscar a sua face e pedirmos a Ele um amor pelas almas. O mundo precisa ver a luz de Deus em nós. A Bíblia conta que Moisés  subiu ao  monte Sinai para falar com o Senhor, e quando voltou de lá  o seu rosto resplandecia mostrando a verdadeira luz de Deus em sua vida.

Deus quer nos usar como instrumentos, mas para isso precisamos renunciar muitas coisas que atrapalham o Seu realizar em nós  e fazermos somente a Sua vontade, que é boa, perfeita e agradável.

“...se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar; e buscar a Minha face, e deixar seus maus caminhos; então eu ouvirei dos céus,perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Crônicas7.14)

Oremos para que Deus salve nossa terra e liberte as pessoas das drogas, prostituição, idolatria para que elas reconheçam que precisam somente Dele.

Por Ana Luiza Vieira

terça-feira, 1 de março de 2011

ELE SEMPRE ESTÁ LÁ





De quem é a culpa? Nossa ou do Senhor? Porque não ouvimos Sua doce voz? Porque nossas petições não são atendidas? Porque não sentimos Sua presença todo o tempo, mesmo sabendo que Ele sempre está conosco, conforme diz Sua palavra? Estamos nós em pecado contra Deus? Buscamos fazer Sua vontade, observamos Sua Santa palavra, estamos sempre em Sua casa, na comunhão com os irmãos. Então, qual o problema? Ou melhor, de quem é o problema? Nosso ou de Deus?



O problema está em nós. O Senhor sempre está ali, disposto a revelar-se, pronto para falar e nos ensinar seus pensamentos sobre nós, esperando por um momento conosco. Entretando, numa vida tão corrida, num século tão apressado, num tempo tão rápido, são tantos afazeres, são tantos passatempos, são tantas pessoas para conversar, tantos sites para visitar, tão pouco tempo para dormir, que aproveitamos todo o restinho que temos para tal. São tantas reuniões, tantas viagens, tantos contatos, tanta correrria, que não paramos para ouvir o Senhor.

Nossas orações são mecanizadas e feitas como se fosse uma avenida de mão única: não há espaço para o sentido contrário – a voz de Deus. Temos tão pouco tempo para Deus. Ao fim do dia, balbuciamos poucas palavras como que ritualmente, antes de pegarmos no sono. Ficamos chateados se o culto acabar um pouco além do horário previsto. Queremos logo a “comunhão com os irmãos” depois do culto, temos que por nossas conversas em dia e rever amigos. Nos enganamos tanto a cerca do nosso contato com Deus que pensamos que por gastarmos muito de nosso tempo fazendo coisas para o Reino, estamos quites com o Altíssimo. E vez após vez, as perguntas do começo estão em nossas mentes.

Não, Ele não depende de nós. Ele existe se nós não existirmo, nós é que não existimos sem Ele. Parafraseando C. S. Lewis, só Ele possui o tamanho exato do vazio que há dentro de nós. Só Ele possui as respostas para nossos questionamentos. Mesmo Ele não precisando de nós, Ele deseja um tempo de comunhão. Ele nos criou com o intuito de adorá-lo. Ele quer se mostrar a nós, não apenas com bênçãos visíveis e palpáveis, mas com dádivas espirituais maravilhosas, que só obteremos se pararmos tudo e ficarmos a sós com Ele. Ele sempre está lá, nós é que dificilmente queremos, e vamos perdendo nossa razão, ficamos brigando por uma vida santa sem percebermos que sem Ele não há santidade.

Em momentos íntimos conosco, Ele deseja revelar Sua santidade. Ele quer andar conosco, quer que ouçamos Sua voz e façamos Sua vontade, e tudo isso por misericórdia. Ele nos ama e deseja que nós experimentemos a vida abundante que Ele tem para nós. É difícil parar tudo, é duro abrir mão de algumas coisas por um breve tempo a sós com Ele. Nossa carne sempre tem algo que parece mais interessante, mas não há nada mais interessante e mais maravilhoso do que estar com o Senhor, em íntima comunhão, conversando com Ele: falando e ouvindo Sua voz.

Que a cada dia de nossa existência não consigamos viver sem parar e ter um tempo com o Senhor. Tudo o que fizermos para Ele não será nada se não for com Ele. Ele é o centro e a motivação para tudo. Que nossa alma anseie mesmo pela presença do Senhor, como cantamos em muitos hinos. Que nossa intimidade com Ele aumente a cada dia, pois Ele sempre está lá, apenas esperando por nós.

“A intimidade do Senhor é para os que o temem,
aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Sl 25.14)

Luiz Pereira