Jesus nos mostra através da
parábola do Semeador que somente a quarta parte da semente produziu colheita.
Na primeira situação a Palavra não foi entendida e facilmente foi arrebatada.
Na segunda situação a semente germinou mas não tinha raízes e foi queimada pelo
sol. No terceiro caso os espinhos que cresceram junto com a semente a
sufocaram.
Esta parábola de Jesus nos traz
um grande peso de responsabilidade, primeiro ao analisarmos nossa própria
situação. Quando lemos a parte final pensamos: “que tipo de terra é a do meu
coração? Se é terra boa, então tenho que frutificar, a cem, a sessenta e a
trinta por um, mas se não frutifico será que a terra do meu coração é mesmo
boa?”
Depois de analisarmos a
primeira parte da parábola sentimos a nossa responsabilidade como cristãos para
com aqueles que ouviram a palavra do Reino a fim de que não se percam, como as
primeiras sementes da parábola. Mas será que não temos nos sentido confortáveis
com essa situação? Quantas vezes não nos justificamos dizendo a nós mesmos: “a
minha parte eu já fiz, preguei. O resto é com quem ouviu.” Nos esquecemos que a ordem não é só ide
pregai, mas é também: fazei discípulos (Mateus 28:19).
Ser discípulo de Jesus é andar
nos passos dele, agir como ele agiria em cada situação de nossas vidas. E
quando Jesus passou pela terra ele não apenas pregou, mas também ensinou,
cuidou, corrigiu e amou o bastante para ficar do lado de seus discípulos até que
eles estivessem preparados para seguirem seu caminho sozinhos. Ser discípulo
significa também fazer discípulos, cuidar daqueles que ainda são crianças na
fé, que estão começando a sua caminhada.
Ser boa terra significa
frutificar e isso implica evangelizar, pregar, testificar de Jesus através do
comportamento, ter bom relacionamento em comunidade e também discipular. Se
dermos a importância correta ao discipulado teremos igrejas mais sadias,
comunidades mais unidas e solidárias e cristãos muito mais parecidos com
Cristo. Evangelize e faça discípulos. Só assim nossas igrejas irão crescer com
qualidade.
Por Dc. Angércio Alexanzito
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