“E disse-lhes: Ide vós para a vinha, e dar-vos-ei o
que for justo.
E eles foram. “ (Mateus 20.4)
É interessante ver como Jesus sempre nos dá uma
visão nova das situações, e como o reino de Deus segue sempre o sentido
contrario da humanidade. O ponto de vista da humanidade, assim como o daqueles
homens que trabalharam o dia todo, era que, quem trabalhou mais, se esforçou
mais, gastou mais energia deveria ter uma recompensa maior, mas Jesus nos
ensina que a lógica do reino não é como a lógica do mundo. O que trabalha mais,
o que é mais forte, o mais belo, o mais inteligente nem sempre recebe a recompensa
maior.
E que critério o dono da vinha usou para pagar os
trabalhadores? Apenas a sua graça e boa vontade (“quero dar a este
último tanto quanto a ti” verso 14). Deus não usa critérios de merecimento ou
trabalho para abençoar, para a nossa sorte, porque se ele nos desse o que
realmente merecemos, acho que não ficaríamos muito contentes. A sua graça é
critério suficiente. Foi o que ele disse a Pedro quando este perguntou o que
eles receberiam por ter deixado tudo e lhe seguido: muitas vezes mais e a vida
eterna, porém muitos primeiros serão últimos e últimos primeiros.
Não devemos tão pouco negligenciar o serviço do
Reino, deixando sempre para depois, (afinal a recompensa será a mesma!). A
verdade é que quando servimos no Reino de Deus não devemos ter o salário em
primeira conta. Devemos fazer com amor, paixão, zelo e simplesmente por que é o
trabalho do Senhor. Fazer como aqueles que foram os últimos a serem contratados
e ir para a vinha sem perguntar sequer sobre salário e ficarmos gratos por
termos sido achados úteis para o trabalho.
Enquanto estivermos nesta terra temos a
responsabilidade de demonstrar a maior intensidade possível do Reino de Deus. O
trabalho cristão voluntário, despretensioso, altruísta e abnegado é a melhor
maneira de fazermos isso.
Por Dc. Angércio Alexanzito
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