A parábola da viúva persistente não é daquelas
muito famosas. Está escrita no evangelho de Lucas 18.1-9, e em apenas poucos
versículos, nos transmite uma importante mensagem.
Conta acerca de uma viúva que implorava a um juiz
iniquo para que ele resolvesse sua causa, para que lhe desse a vitória sobre
seu adversário. O juiz, entretanto, que não tinha nenhum temor a Deus nem
respeitava os homens. Implorou tanto, persistiu em pedir que este, já ‘de saco
cheio’ dessa mulher, já cansado de ela tanto lhe importunar, atendeu o pedido
dela.
Esse juiz realmente não temia ao Senhor, como a
própria Palavra declara, e mesmo assim se compadeceu da mulher, mesmo que não
por compaixão, mas porque seria melhor para ele. Esse é o primeiro juiz da
história.
O segundo juiz é aquele Justo: o nosso Deus. Ele é
quem domina sobre o Universo e quem faz a perfeita justiça. É Ele quem há de
julgar a humanidade. Cada um comparecerá diante do tribunal dEle. Será uma
prestação de contas. Ele é um justo juiz. Assim como Ele é justo, Ele é também
amoroso. É o nosso Pai amoroso. Ele sabe quando precisamos de Sua ajuda. Ele
nos atende quando clamarmos. Seus ouvidos não estão fechados para a nossa voz.
Embora sejamos imediatistas ao extremos e não vejamos o Seu agir mesmo no
silêncio, Ele trabalha para que a vontade dEle se cumpra na terra, nas nossas
vidas.
Através da oração falamos com o nosso juiz.
Amoroso, Ele deseja ouvir nossa voz. Devemos aprender a confiar no Seu amor e
no Seu trabalhar. A Palavra fala sobre Daniel, que orou por algo ao Senhor, mas
a resposta só chegou 21 dias depois. Uma luta espiritual estava sendo travada para
que a resposta fosse entregue.
Se o juiz iníquo soube atender àquela senhora que
clamava, quanto mais o nosso justo juiz! Ele nos responderá por Seu amor e por
Sua graça. Ele nos dará vitória sobre nosso inimigo. Prevaleceremos com Ele.
Prevaleceremos sobre o inimigo que quer nos impedir de vivermos para Ele.
Prevaleceremos sobre aquele que não quer que nos relacionemos com Deus. Seremos
vitoriosos em oração, confiando na justiça do nosso justo e amoroso juiz.
Por Luiz Pereira
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