terça-feira, 3 de maio de 2011

OS DOIS JUÍZES

A parábola da viúva persistente não é daquelas muito famosas. Está escrita no evangelho de Lucas 18.1-9, e em apenas poucos versículos, nos transmite uma importante mensagem.

Conta acerca de uma viúva que implorava a um juiz iniquo para que ele resolvesse sua causa, para que lhe desse a vitória sobre seu adversário. O juiz, entretanto, que não tinha nenhum temor a Deus nem respeitava os homens. Implorou tanto, persistiu em pedir que este, já ‘de saco cheio’ dessa mulher, já cansado de ela tanto lhe importunar, atendeu o pedido dela.

Esse juiz realmente não temia ao Senhor, como a própria Palavra declara, e mesmo assim se compadeceu da mulher, mesmo que não por compaixão, mas porque seria melhor para ele. Esse é o primeiro juiz da história.

O segundo juiz é aquele Justo: o nosso Deus. Ele é quem domina sobre o Universo e quem faz a perfeita justiça. É Ele quem há de julgar a humanidade. Cada um comparecerá diante do tribunal dEle. Será uma prestação de contas. Ele é um justo juiz. Assim como Ele é justo, Ele é também amoroso. É o nosso Pai amoroso. Ele sabe quando precisamos de Sua ajuda. Ele nos atende quando clamarmos. Seus ouvidos não estão fechados para a nossa voz. Embora sejamos imediatistas ao extremos e não vejamos o Seu agir mesmo no silêncio, Ele trabalha para que a vontade dEle se cumpra na terra, nas nossas vidas.

Através da oração falamos com o nosso juiz. Amoroso, Ele deseja ouvir nossa voz. Devemos aprender a confiar no Seu amor e no Seu trabalhar. A Palavra fala sobre Daniel, que orou por algo ao Senhor, mas a resposta só chegou 21 dias depois. Uma luta espiritual estava sendo travada para que a resposta fosse entregue.

Se o juiz iníquo soube atender àquela senhora que clamava, quanto mais o nosso justo juiz! Ele nos responderá por Seu amor e por Sua graça. Ele nos dará vitória sobre nosso inimigo. Prevaleceremos com Ele. Prevaleceremos sobre o inimigo que quer nos impedir de vivermos para Ele. Prevaleceremos sobre aquele que não quer que nos relacionemos com Deus. Seremos vitoriosos em oração, confiando na justiça do nosso justo e amoroso juiz.

Por Luiz Pereira

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