Caro leitor, estava me
lembrando que ontem foi 7 de setembro e não escrevi nada por aqui. Faz dias que
o Ee-taow não é atualizado. Perdão se você vem aqui e não encontra um texto
novo. O tempo está corrido. Assim que pudermos sempre postaremos algo para
edificar nossas vidas.
Mas voltando ao fato de ser 7
de setembro, observe só que o título do post não está errado. D. Pedro II
proclamou a indepêndencia do Brasil de 1822 às margens do Ipiranga declarando “Independência
ou morte!”. Nesse post, quero te levar a uma meditação sobre outro brado: “Dependência
ou morte!”. Isso mesmo: DEPENDÊNCIA.
Somos muito pressionados a
confiarmos em nosso próprio esforço, em nossa própria inteligência, em nossa
própria religião, em nossa própria justiça, enfim, confiarmos em nós mesmos.
Fiz um trabalho dia desses sofre filosofia e ciência que tratava um pouco
disso: os filósofos põem a sua fé na salvação através de si mesmos, enquantos
os cristãos confiam inteiramente em Deus.
O triste é imaginar que um
filósofo explicou isso. Não sei se ele crê ou não em Deus, mas só sei que ele
está certo. Os cristãos [nós] é que às vezes não estamos vivendo o que dizemos crer. Não confiamos na provisão de
Deus, não confiamos no agir de Deus, não abrimos mão de nossas preocupações e
entregamos tudo ao Senhor. Preferimos nos estressarmos tentando resolver as
coisas no nosso braço do que confiar na mão potente e poderosa de Deus.
Como é triste ver isso nos dias
de hoje, na vida de outras pessoas e nas nossas vidas também. A Bíblia está
recheada de exemplos de não-dependência de Deus: Sara quis apressar a promessa
de Deus a Abraão e deu Agar por esposa a ele, o que no futuro gerou não poucos
problemas; Rebeca, mesmo sabendo que Jacó seria o escolhido de Deus, preferiu
armar uma mentira muito bem contada para que Deus não errasse na bênção; Moisés
feriu a rocha quando Deus não tinha dito a ele para fazer isso, o que lhe
custou a não entrada na terra prometida... Esses são alguns exemplos.
Mas o mundo nos leva a não
dependermos de Deus. Essas ideias de auto-estima, até mesmo nas igrejas,
amaciam o ego e põem nossos olhos distantes de Deus. Deus deseja que nós
dependamos completa e inteiramente dEle, e só dEle.
Devemos depender de Deus para
nos salvar. Por nossos esforços não poderemos escapar da condenação. Não são
obras que nos levarão à salvação, como é bem enfatizado por Paulo em boa parte
da carta aos Romanos. Devemos confiar na cruz. Olhe para a cruz e confie!
Desapegue-se do seu ego, desapegue-se do seu ponto de vista, desapegue-se!
Dependa da cruz! Não viva sem a cruz!
Devemos depender de Deus não ‘só’
para salvação. Depemos depender de Deus para tudo. Deus não nos reparte. Ele
não deseja de nós apenas um pouco. Ele nos quer completo. Você o acha muito
exigente? Não! Ele só deseja o melhor para nós, que é Ele.
Devemos ter em nossos corações
a ideia de dependência de Deus. Seja para dormir, para comer, para pegar um
caminho, para fazer uma prova, para começar um relacionamento, para escolher
onde se congregar, para falar, para pensar, para agir, para TUDO! Depender de
Deus é a melhor dependência que pode existir. Dependa só dEle e você não
precisará mais de nada.
É difícil depender. Não pense
que porque escrevo isso não acho difícil depender de Deus. Não! Mas a
dependência por Ele tem que estar em nossos corações. Ele não nos decepcionará,
podemos ter a certeza.
Se não dependermos dEle,
estaremos fadados à morte. É isso mesmo. Seja a morte final [da condenação],
seja a morte espiritual enquanto estivermos aqui na terra. Nosso relacionamento
com Deus exige dependência.
Que queiramos viver e depender
de Deus durante todos os nossos dias!
Um abraço em Cristo,
Luiz Pereira.
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